Vários compostos apresentam ações ergogênicas capazes de melhorar o cansaço mental, desempenho na performance e facilitar a queima de gordura corporal. Dentre eles destaca-se os fitoterápicos, medicamento à base de plantas, que são cada vez mais procurados e utilizados pelos praticantes de atividade física como uma alternativa mais natural e segura de suplemento. Apesar da ampla divulgação sobre seus benefícios, há uma escassez de estudos científicos relacionados ao uso destes na área de treinamento físico-esportivo. Neste contexto, com o objetivo de verificar, através de estudos recentes, a aplicabilidade e impacto dos fitoterápicos Camellia sinensis, Tribullus terrestris, Rhodiola rosea, Curcuma longa e Prunus cerasus na área esportiva, foi realizada análise de publicações cientificas entre 2014 a 2020, nos idiomas inglês e português, através das bases de dados SciELO, PubMed e Medline. Dentre os fitoterápicos abordados, o Prunus cerasus foi um dos maiores destaque, devido aos resultados promissores na recuperação pós-treino e redução de dores musculares, bem como a Camellia sinensis, que contribui na oxidação de gorduras e efeito antioxidante. Contudo, foram observadas muitas irregularidades entre os resultados encontrados, enfatizando a necessidade de novas pesquisas para maior exatidão de seus efeitos e dosagens adequadas para obtenção de resultados no desempenho esportivo.

Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC). Pós-Doutor em Gestão do Conhecimento (UFSC). Docente, pesquisado e orientador do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP).