<p>Objetivo: investigar o autorrelato de sintomas de ansiedade relacionados à Covid-19 entre mulheres encarceradas. Método: estudo transversal, realizado em uma unidade prisional de Salvador, Bahia, no período de abril a maio de 2020. Os dados foram coletados por meio de questionário, sendo analisadas as frequências relativas e absolutas. Resultados: participaram 41 mulheres, majoritariamente jovens, de baixa escolaridade, mães solo e negras. 95% da amostra relatou algum sintoma de ansiedade. Encontrou-se alta prevalência de preocupação consigo, com a segurança no presídio e com a família diante da pandemia. A maioria das mulheres encontrou mecanismos para atenuar os impactos psicológicos da pandemia. Conclusão: a fragilização dos vínculos familiares e a sensação de insegurança relacionada à Covid-19 podem contribuir para o desenvolvimento de sintomas ansiosos. As atividades laborativas, de lazer, a prática de atividade física e as práticas religiosas devem ser estimuladas, pois auxiliam a reduzir o risco de desenvolvimento de transtornos mentais. Descritores: Prisioneiros. Infecções por Coronavírus. Saúde Mental. Mulheres. Ansiedade.</p>
O objetivo do estudo foi investigar a relação entre tabagismo e alterações ginecológicas e saúde reprodutiva em usuárias de uma unidade de saúde. Trata-se de um estudo analítico e exploratório, realizado a partir de um banco pré-elaborado em estudo anterior, no qual os dados foram coletados em uma Unida de Saúde da Família de Salvador - BA. O estudo estimou a relação do uso do cigarro com a saúde ginecológica das mulheres. Participaram 150 mulheres, sendo a maioria autodeclarada negra e possuindo idade menor ou igual a 38 anos, baixa renda e casa própria. Em relação ao uso de qualquer método contraceptivo, 76,92% das mulheres entrevistadas não fumavam nem utilizaram qualquer método contraceptivo, e 23,47% das que fumavam, utilizavam algum método contraceptivo. Dentre as mulheres que não fumavam 78,79% utilizam contraceptivo do tipo hormonal. Sobre as condições ginecológicas das mulheres que fumavam, 19,28% apresentaram corrimento vaginal, sendo que a maior prevalência foi da secreção com aspecto bolhoso (28,36%), 17,65% apresentaram lesão precursora para o câncer de colo de útero e 18,18% Cândida sp. Quanto a apresentação de Bacilos Supracitoplasmáticos, foi constatada em 26,47%. Observou-se pouca associação entre o tabagismo e distúrbios ginecológicos, porém, os principais achados sinalizaram maior frequência de infecções ginecológicas nas mulheres fumantes. É necessária a discussão sobre o hábito de fumar e suas repercussões na saúde que possam comprometer a qualidade e a duração de vida, a fim de prevenir riscos e agravos, reduzir danos e promover a saúde.
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