Objetivo: Descrever o conhecimento de profissionais envolvidos com a realização do pré-natal de risco habitual (médico, enfermeiro e dentista) acerca da saúde oral na gestação. Método: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura. A pesquisa bibliográfica ocorreu por meio da busca na Medline, Lilacs e SciELO no período de fevereiro e março de 2019. Utilizou-se a técnica PICO para formulação da questão norteadora e o checklist Prisma com vistas a extração e organização dos estudos, de forma que a seleção foi realizada independentemente por dois autores. A revisão foi direcionada para artigos originais que abordassem o conhecimento dos profissionais responsáveis pelo pré-natal acerca da saúde oral na gestação. Resultados: A busca resultou em doze artigos selecionados, que abrangeram diferentes categorias profissionais envolvidas no cuidado pré-natal. A categorização possibilitou a construção de três grandes áreas temáticas que subsidiaram a análise dos conhecimentos descritos: saúde oral na perspectiva da inclusão do acompanhamento odontológico no pré-natal; letramento em saúde oral e resultados adversos da gravidez; e fragilidades percebidas e soluções potenciais. Conclusão: Constataram-se limitações no conhecimento dos provedores do pré-natal quanto à relação entre saúde oral e gestação, o que reflete a necessidade de estudos, discussões e formação profissional sobre esta temática para o fortalecimento da interdisciplinaridade no cuidado pré-natal.
Os adultos foram ao longo dos anos mitigados pela odontologia curativo-mutiladora, sem receberem, via de regra, tratamentos preventivos. Escassos são os estudos em saúde bucal com intuito de conhecer o que os adultos pensam e quais os cuidados praticam na vida cotidiana. Neste sentido, esta pesquisa objetivou avaliar a percepção e o autocuidado em saúde bucal de adultos na perspectiva do envelhecimento. Com a abordagem quantiqualitativa, utilizou-se um questionário para entrevista semiestruturada, apresentando os resultados através de estatística descritiva e exposição dos melhores discursos. Foram entrevistados 50 adultos, entre 25 a 59 anos, usuários de uma Unidade de Básica de Saúde (UBS) em Nova Russas-CE, Brasil. Predominou no grupo de entrevistados aqueles do sexo feminino (78%), pardos (80%), com ensino fundamental incompleto (42%), beneficiários do programa Bolsa Família (62%), ocupação do lar (42%) e idade média de 40,66 anos. A maioria dos usuários não acredita que terá dentes naturais quando idosos (70%) e já percebem sinais de envelhecimento (74%). Poucos conhecem o que é cálculo dentário (8%), e já perderam vários elementos dentários (6,67 dentes/pessoa). Os usuários apresentaram valores arraigados como escovar os dentes ao acordar (88%) ao invés de depois do café, e alguns procuram atendimento odontológico quando aparecem queixas: 28% ao sentir dor de dente e 34% quando consideram precisar. Em suma, os usuários mostraram uma relação de codependência ao sistema de saúde pública vigente, havendo a necessidade desse ser efetivamente integral e universal, ao passo que os usuários busquem corresponsabilizar-se pela sua saúde oral, cuidando-se autonomamente.
Abordagem interdisciplinar do conhecimento. 2. Currículo escolar -Brasil. 3. Educação -Pesquisa -Brasil. 4. Políticas educacionais. I. Ferreira, Gabriella Rossetti. II. Série. CDD 370.1 Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
que me acolheu, estando sempre pronto a me ajudar. A todos os meus amigos, que me acompanham em vários momentos da minha vida e que sempre torcem por mim. A todos aqueles que, de alguma forma, contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho, o meu sincero agradecimento.
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