A microssomia hemifacial é caracterizada como uma síndrome congênita em que ocorrem alterações no desenvolvimento embrionário do primeiro e segundo arcos branquiais. Sua etiologia ainda é desconhecida, todavia há evidências de origem genética. Há hipóteses de que possa advir de um acidente vascular no feto e que certos indivíduos apresentam suscetibilidades para desenvolver algumas malformações. O objetivo do trabalho foi relatar o caso clínico de um paciente com microssomia hemifacial. Na anamnese e exame clínico observou-se que o paciente possuía perda auditiva de 70% do lado esquerdo e ausência dos elementos 51 e 61 decorrente de traumatismo dentário, deglutição normal, respiração predominantemente nasal, possuía interposição de língua, fonação atípica, contração do mentalis, presença de ação labial e mordida aberta. O paciente tinha como características, sendo tipo I de Baume superior, espaços primatas na arcada superior e inferior, bem como análise facial padrão II. O tratamento proposto foi instalação de um aparelho ortodôntico estético e funcional. Uma avaliação cuidadosa da morfologia craniofacial pelo ortodontista é de extrema importância para referenciar precocemente os casos em que seja necessária uma intervenção terapêutica, por meio de uma abordagem multiprofissional que busque melhorar a aparência e funcionalidade das estruturas acometidas.

Little is known about the natural history and consequences of SARS-CoV-2 infection. Some individuals who have had COVID continue to have symptoms after acute infection, a condition known as long COVID. Thus, the objective of this study is to identify the patterns of long COVID and its relationship with chronic diseases in adults and older adult residents in southern Brazil. Population-based cross-sectional study with data from the baseline of the SulCovid-19 Study. The sample consisted of 2,919 individuals with a positive diagnosis of COVID-19 between December 2020 and March 2021. For the construction of the outcome, 18 symptoms were evaluated. The exhibits were the medical diagnoses of 11 chronic diseases. Symptom patterns were identified using principal component analysis, and associations of patterns with chronic diseases were determined using Poisson regression. Four patterns of long COVID were identified. The cognitive pattern was the most prevalent (20.5%; 95% CI 19.0;22.0), followed by respiratory (15.7%; 95% CI 14.4;17.1), neuromusculoskeletal (15.4%; 95% CI 14.1;16.7) and neurosensory (14.0%; 95% CI 12.8;15.3). Heart problems, anxiety and back problems were associated with all patterns. Persistent symptoms after COVID-19 infection may constitute pattern behavior. Chronic illnesses increase the likelihood of developing long COVID symptom patterns.