The use of medicinal plants is influenced by the cultural legacy of popular knowledge of plants with therapeutic purposes, resulting from the ethnic mix of the population, with a strong Indian, European, African, and Asian influence. Other factors, such as difficulties in access the regular health services associated with poor socioeconomic conditions, and easy access to medicinal plants, and/or herbal products have contributed to consolidate herbal medicine as a widely resource used by the population. However, these products, derived from plants do not always possess the sufficient safeguards for their use and have not been proved for their therapeutic safety or quality. Thus, it emphasizes the need for studies on the marketing of medicinal plants, and to evaluate the quality of these products in order to conduct pharmacovigilance, ensure safe and effective use, especially by contributing to the full development of Phytotherapy.

A segurança do paciente tem sido tema de discussão nas instituições de saúde, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica, visto que os erros e suas consequências são mais graves em pacientes de cuidado intensivo. A intervenção farmacêutica, está dentro do acompanhamento farmacoterapêutico e requer registro, realizado em conjunto entre os profissionais de saúde e o paciente, com o objetivo de prevenir e solucionar resultados clínicos negativos. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil das intervenções farmacêuticas realizadas pela farmácia clínica nos pacientes pediátricos internados na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Hospital Universitário Materno Infantil em São Luís – MA. Trata-se de um estudo quantitativo, retrospectivo e transversal, sendo feito a partir do levantamento dos dados fornecidos pela farmácia clínica, através das análises dos prontuários dos pacientes pediátricos internados, de onde foram retiradas as informações sobre as intervenções farmacêuticas registradas no banco de dados de janeiro de 2017 a dezembro de 2018. Obteve-se,1003 intervenções por meio da participação nas visitas multidisciplinares na UTIP pelos farmacêuticos da equipe da farmácia clínica. Destas 1003 intervenções farmacêuticas, 98% (n= 983) foram aceitas e como de maior prevalência, em 2017, ajuste de dose/ posologia 51% e alternativa terapêutica mais adequada disponível 25%. Como também, no período de 2018, uma queda de 37% no ajuste de dose/ posologia. As intervenções farmacêuticas contribuíram para reduzir os erros relacionados à farmacoterapia dos pacientes, contribuindo para melhora no quadro clínico, diminuição dos custos durante o tratamento e o período de internação.

Este trabalho teve como objetivo avaliar a relação entre a ocorrência de colonização por microrganismos e infecção em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-PED), identificando os principais agentes presentes na colonização e nas infecções. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, analítico e prospectivo realizado na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HUUFMA) - Unidade Materno Infantil, com análise dos resultados microbiológicos de 119 pacientes admitidos no período de fevereiro de 2019 a setembro de 2019. Dos 119 pacientes estudados, 52,1% eram do sexo masculino, com faixa etária mais frequente de 1 mês até 1 ano de idade (32,8%) e o tempo médio de permanência na UTI-PED foi de 14 dias. O estudo evidenciou que há relação estatística significante entre os casos de pacientes colonizados com casos de infecção com p < 0,001. Foram identificados 152 microrganismos, com destaque para Pseudomonas aeruginosa (13,8%), Klebsiella pneumoniae (9,2%) e Candida spp. (23%). Houve 42 pacientes (33,9%) colonizados por pelo menos um microrganismo, sendo os mais frequentes Klebsiella pneumoniae (30,5%) e Escherichia coli (23,6%), sendo estes, também, microrganismos com maior frequência de mecanismos de resistência com destaque para produção de β-lactamase de Espectro Estendido (ESBL) como principal mecanismo.  Os resultados apresentados são úteis para monitorizar a qualidade da assistência à saúde prestada, bem como para embasar outros trabalhos sobre controle de infecções, reafirmando a importância de educar os profissionais de saúde em ações que visem deter a expansão de infecção hospitalar.

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