RESUMOObjetivo: Analisar a prevalência de sintomas depressivos e ansiosos vivenciados por mulheres durante os quatro primeiros meses de pós-parto. Método: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa. Realizouse a coleta de dados com 86 mulheres na Zona Oeste de São Paulo. Foram aplicados três instrumentos: um questionário; Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) e Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE).Resultados: 14 mulheres (16,30%) apresentaram pontuação maior ou igual a 12 na EPDS, considerado indicativo de depressão pós-parto. Não houve variação significativa na presença e/ou intensidade dos sintomas nos diferentes meses de pós-parto. A presença de sintomas durante a gestação, estado civil, paridade e traço de ansiedade mostraram relevância estatística para a depressão pós-parto. Conclusão: Os achados ressaltam a importância de profissionais sensibilizados e políticas públicas que valorizem a continuidade do cuidado, uma vez que essa condição pode dar indícios durante a gestação e surgir em vários momentos do puerpério.
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