Authors from different countries have published their papers in English, aiming to promote their research results widely and to become internationally known by their peers. It is also true that, although they are aware of the English terminology used in their respective field, some authors still struggle with some features of academic writing such as collocations. Thus, this paper presents a discussion on the underuse and overuse traces of academic collocations by Brazilian authors who had their articles published in English on an open electronic library of scientific journals. In order to analyse the collocations used by these researchers, we compiled a 906,035-word corpus from eight different academic areas. The collocations observed were statistically compared to those from an academic corpus of English writings which contains texts produced by English-speaking authors. Results showed that there are more collocations underused than overused by the authors. The analysis proved that the collocation repertoire of researchers could be broadened by being pointed out during academic writing workshops.Keywords: academic collocations; research paper writing; corpus linguistics.Resumo: Autores de vários países têm publicado seus artigos científicos em inglês com o intuito de promover amplamente os resultados de suas pesquisas dentre a comunidade científica internacional. É verdade que, embora estejam cientes da terminologia utilizada no respectivo campo de pesquisa, alguns autores ainda apresentam dificuldade em lidar com certas características da escrita acadêmica, como o uso das colocações. Este artigo apresenta uma discussão sobre traços de sobreuso e subuso de colocações acadêmicas utilizadas por autores brasileiros que têm seus artigos publicados em inglês numa plataforma eletrônica aberta de artigos científicos. Para analisar as colocações utilizadas por estes pesquisadores, compilamos um corpus de 906.000 palavras a partir de oito áreas científicas. As colocações analisadas foram comparadas estatisticamente com as colocações de um corpus acadêmico de inglês que contém textos escritos por autores anglófonos. Os resultados mostraram que há mais traços de subuso que sobreuso de colocações acadêmicas utilizadas pelos pesquisadores e este repertório poderia ser ampliado se fossem destacadas durante cursos de escrita acadêmica em língua inglesa.Palavras-chave: colocações acadêmicas; escrita de artigos científicos; linguística de corpus.
O presente artigo tem por objetivo elencar algumas das principais vertentes sociológicas a fim de associá-las, de maneira produtiva, aos Estudos da Tradução de forma a promover o conceito de Sociologia Aplicada à Tradução (SAT). Esse rótulo foi escolhido porque buscamos destacar a oportunidade de atrair recursos, métodos e ferramentas de outros campos epistemológicos (os das Ciências Sociais) e realizar uma apropriação seletiva deles para o nosso âmbito disciplinar. Para tanto, traçamos um breve panorama de estudos, como os de Wolf (2002), Inghilleri (2003), Sapiro (2007), Sela-Sheffy (2005), Thoutenhoofd (2005) e Gouanvic (2007), entre outros, os quais fundamentam suas análises em conceitos advindos das diferentes leituras socioculturais. Dessa forma, compreendemos que tais leituras compartilham de uma estrutura metodológica e permitem conceber hipóteses válidas além de momentos específicos no tempo, espaços territoriais ou agentes sociais. Esta proposta irá inspirar a continuação e a réplica de pesquisas, e esperamos que essa inspiração se torne uma tarefa coletiva realizada por nossa área, com o intuito de promover a evolução da SAT.
A pesquisa antropológica no Brasil teve início com estudos de pesquisado---res estrangeiros como o funcionalista Radcliffe---Brown e o estruturalista Lévy---Strauss, os quais fizeram das povoações indígenas brasileiras objetos de suas análises. Contudo, na contramão das perspectivas analíticas euro---peias, Darcy Ribeiro propôs a elaboração de uma avaliação das condições do processo civilizatório nacional, livre da ação teórica precedente, criando assim uma série de seis livros intitulada Antropologia da Civilização.O autor promoveu novos parâmetros para observação da sociedade enquanto objeto, criou novos termos e reviu categorizações de hipóteses precedentes, adaptando---as à proposta de uma Antropologia Brasileira, feita por pesquisadores brasileiros imersos no contexto social de origem.Sendo assim, a pesquisa no Brasil passou a valorar as ordenações político---sociais nacionais e a tradução na direção português à inglês cons---tituiu---se como necessária para ampliar o alcance da difusão dos conheci---mentos apresentados por Ribeiro, de modo a colocar os antropólogos brasi---leiros entre os principais autores das Ciências Sociais no mundo.
Resumo: Este estudo analisa o processo tradutório para o inglês de termos e expressões presentes em duas obras dos antropólogos Roberto DaMatta e Darcy Ribeiro e nas respectivas traduções. Para tanto, fundamentamo--nos nos Estudos da Tradução
Com o crescente desenvolvimento dos Estudos da Tradução, principalmente aqueles voltados ao uso de corpora para a aquisição de competências indispensáveis à formação profissional, tornou-se clara a necessidade de se criar estratégias para que aprendizes aperfeiçoem seus saberes, em especial no tocante ao processo tradutório de linguagens de especialidade. Assim, partindo de tais premissas, procuramos elaborar atividades lúdico-pedagógicas que possam ser inseridas na disciplina Prática de Tradução I, presente nos anos iniciais das grades curriculares dos cursos de graduação brasileiros. Tais ações se pautam na utilização dos dados do subcorpus de culinária do Cortrad dentro Projeto CoMET na direção português ↔ inglês. Para tanto, nos pautamos na Linguística de Corpus (BAKER, 1995; BERBER SARDINHA, 2004; OLIVEIRA, 2009; O’KEEFFE; MCCARTHY, 2010; SERPA, ROCHA, 2016); nos Estudos da Tradução Baseados em Corpus (DAYRELL, 2015), além de investigações sobre Competências Tradutórias (PICCIONI; PORTRANDOLFO, 2017; SERPA, 2017) e sobre Educação Lúdica (LIBÂNEO, 2005; D’ÁVILA, 2007; ALMEIDA, 2016). Por conseguinte, elencamos três verbos e três substantivos de uso mais frequente e construímos duas diferentes propostas, a saber: Scrabble e Imagem e ação; com objetivo de explorar o ensino de competências por meio de dados de corpora.
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