Avaliar a toxicidade de cipermetrina para organismos não-alvo é uma maneira de entender os efeitos do fármaco no ambiente e desta forma identificar alternativas para o uso mais consciente dele. Esse tipo de avaliação pode ser realizada através de uma ferramenta chamada ecotoxicologia, a qual visa expor organismos ao contaminante e identificar efeitos deletérios. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar do comportamento e reprodução de minhocas Eisenia andrei quando expostas a doses crescentes do medicamento veterinário com seu princípio ativo a base de cipermetrina. O solo utilizado foi Latossolo Vermelho distroférrico contaminado com 0; 1,5; 3 e 6 mg kg-1 de cipermetrina, cada dose foi composta por cinco repetições, sendo os tratamentos distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Os resultados obtidos demostram que a cipermetrina aplicada até a dose de 6 mg kg-1 no solo não provoca letalidade aos organismos, no entanto, a aplicação de doses de 3 mg kg-1 foi capaz de provocar a redução na taxa de reprodução e, também, induzir a fuga dos organismos dos solos contaminados. Conclui-que há risco ambiental para o solo em função da elevada toxicidade de cipermetrina, sendo necessário seu controle.
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