RESUMO -A pesquisa objetivou realizar levantamento estatístico sobre o número de alunos com deficiência matriculados, idade, tipo de deficiência mais frequente, estrutura física das escolas e modalidade de ensino oferecida em 22 escolas da rede pública e privada de Porto Velho/RO. Para coleta de dados utilizou-se diário de campo e análise documental. Há 104 alunos com deficiência matriculados no ensino comum, com faixa etária de 5 a 25 anos, com defasagem idade/série, sendo os diagnósticos mais comuns de deficiência intelectual e hiperatividade. Verificou-se que a matrícula dos alunos surdos em salas regulares tem baixa incidência. Os dados indicam que pais e escolas buscam matricular a pessoa com deficiência nas escolas regulares.Palavras-chave: inclusão escolar; aluno com deficiência; acessibilidade. Knowing the School Inclusion Process in Porto Velho -ROABSTRACT -The purpose of this study was to investigate the number of enrolled students with learning deficits, their ages, and the most common types of deficits in 22 regular schools (both private and public) in Porto Velho (Rondônia). Field diaries and documental analysis were used as data sources. A total of 104 students, ranging in age from 5 to 25 years, with deficits were enrolled in the regular educational system, all lagging behind in school. The most common diagnosed problems amongst these students were intellectual deficit and hyperactivity. The enrollment of deaf students in regular classrooms appeared to have a low incidence. The results showed that parents and schools seek to enroll students with deficits in regular schools.Keywords: school inclusion; students with deficiencies; accessibility. Em nossa convivência no cotidiano escolar, trabalhando com professores e gestores, escutamos muitas queixas, principalmente dos professores, de que se sentem despreparados para lidar com o processo de inclusão. Da mesma forma, as pesquisas que discutem este processo têm relatado as dificuldades encontradas pelas escolas em escolarizar o aluno com deficiência em decorrência de um longo processo histórico--cultural de exclusão (Abenhaim, 2005;Emílio, 2004;Prieto, 2005;Tada, 2005).Pode-se dizer que a principal dificuldade dos profissionais em lidar com o aluno com deficiência consiste não só no aspecto funcional, mas também no estigma que carregam e para que aconteça uma verdadeira educação inclusiva, há necessidade de modificações na formação destes profissionais, mudança de atitudes e valores em relação ao aluno com deficiência (Amaral, 2002).Algumas escolas do ensino regular têm desenvolvido ações excludentes desde o processo de matrícula do aluno com deficiência, como pode ser observado no relato de Lurdinha (Tunes & Piantino, 2001) sobre as exigências feitas por uma escola do Distrito Federal ao tentar matricular o seu filho com síndrome de Down que atingira a idade escolar. A diretora só matricularia se a mãe trouxesse três laudos: um médico, para conhecer as reais condições de saúde da criança; outro psicológico, para verificar se o menino tinha condições...
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