Neste texto são explicitados indicativos para articular um diálogo frente ao novo cenário educacional que o ensino da matemática está atravessando com a pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2, desencadeada no ano de 2019. Tematizam-se compreensões acerca das tecnologias digitais para o ensino de matemática e discutem-se isso pelo viés da perplexidade que se tem vivido ao habitar o mundo tecnológico em meio a uma situação de pandemia declarada. Para isso, procurou-se pela escuta atenta do momento vivido vislumbrar possibilidades que se abrem para o ensino de matemática com tecnologias, tendo como solo de compreensão o habitar heideggeriano. Conclui-se a centralidade do ser-com-o-outro como essencial para a educação, requerendo modos diferentes de pensar, de formar pessoas e de formar-se professor. Palavras-chave: Educação Matemática; Tecnologias digitais; Pandemia; Habitar.
O artigo visa discutir aberturas acerca da formação de professores na perspectiva de práticas cotidianas. Neste sentido buscamos dialogar com a literatura expondo nossas compreensões sobre aperspectiva de uma Pedagogia Decolonial em movimentos formativos. Para ilustrar, descrevemos uma experiência formativa realizada na plataforma Moodle guiada pela interrogação “Que possibilidades do formar-se podem revelar aspectos de uma Pedagogia Decolonial?”. Como síntese do estudo, compreendemos que a formação continuada de professores enlaça os modos como os docentes constituem suas práticas pedagógicas, pois o envolvimento com o próprio formar-se, no horizonte de vivências com seus pares, evidencia a genuína educação, no solo onde ela faz sentido para quem está permanentemente em formação.
Este artigo traz aspectos de uma pesquisa maior, conduzida fenomenologicamente, que buscou na literatura elementos que favorecem compreender o encontro pedagogo-professor de Matemática dos anos finais do ensino fundamental, marcado por possibilidades vindas do acompanhamento pedagógico, pela mediação de saberes e modos de ação. Para isto, utilizamos o repertório de estudos do Banco de Pesquisas da CAPES, procurando por trabalhos e autores que tratassem da temática. Estabelecemos filtros que nos possibilitassem perseguir a interrogação de pesquisa, “o que é isto, o-acompanhamento-pedagógico-nos-Anos-Finais-do-Ensino-Fundamental?”, tendo no horizonte o ensino de matemática. Os textos selecionados foram lidos-interpretados segundo a abordagem fenomenológica da pesquisa qualitativa, com apoio na Hermenêutica. Nessa caminhada, encontramos silêncios, pois constatamos que pedagogo e professor de Matemática não aparecem explicitamente. As pesquisas não tematizam o estar junto desses dois, nem esbarram no acompanhamento pedagógico em Matemática. A ausência de estudos focados pode indicar que as dificuldades não acontecem, ou que a complexidade é tanta que um solo compreensivo se faz necessário antes de ir à coisa mesma, ao encontro do professor de Matemática e do pedagogo em seus modos de ser profissionais. Assim, a pesquisa nos mostra algumas pistas para seguirmos em frente, apontando aberturas para que o professor de Matemática e o pedagogo se encontrem e permaneçam juntos, movimentando ações educativas.
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