Introdução. A esterilização de cães é um dos tratamentos mais realizados na rotina cirúrgica da medicina veterinária, recebendo indicação em casos que envolvam controle populacional, distúrbios comportamentais e doenças no sistema reprodutor. Apesar de muitas vezes ser necessária, a retirada das gônadas ocasiona alterações endócrinas que reduzem significantemente os níveis hormonais. A ciência já sabe que níveis séricos baixos de testosterona reduz a proteção que a mesma exerce sobre o sistema nervoso central, e que a queda de estrogênio compromete os índices de neurotransmissores, crescimento neuronal, formação de sinapses, ação antioxidante e regulação da homeostase do cálcio. Objetivo. Identificar, através de revisão de literatura, a possível correlação entre o desenvolvimento de déficit cognitivo e a castração de cães. Método. Trata-se de uma revisão de literatura nas bases de dados Google Scholar, Pubmed, Scientific Electronic Libray Online e Portal Periódicos CAPES, com seleção de artigos, livros, dissertações e teses entre janeiro de 1990 a janeiro de 2019 por meio de palavras-chaves, tais quais gonadectomia, déficit cognitivo em cães, hormônios sexuais etc. Foram utilizados 55 trabalhos para elaboração da base científica, sendo considerado todos os idiomas e os que não fugissem ao tema central da pesquisa. Resultados. Mediante a leitura, observamos que quando se fala em cognição animal os hormônios sexuais têm papel real e fundamental para o funcionamento do cérebro canino. Conclusão. Portanto, constata-se que a metodologia atual de esterilização canina poderá trazer sequelas significativas aos cães, sendo recomendado a utilização de outros métodos contraceptivos que preservem a produção hormonal.
O excesso de carboidratos em dietas voltadas à alimentação de cães pode causar o surgimento de diversas patologias, além de diminuir a qualidade de vida desses animais. Embora, pela indústria, os canídeos sejam considerados onívoros, muitos estudos científicos os classificam como carnívoros oportunistas, já que a capacidade que estes animais apresentam em digerir carboidratos não torna, necessariamente, este composto orgânico uma opção bio-apropriada para a espécie. Ao compararmos o cão e seu ancestral, o lobo cinzento, podemos encontrar diversas similaridades sobre suas preferências alimentares, entretanto, dados sobre suas necessidades nutricionais não foram amplamente estudados e debatidos. Desse modo, pode-se afirmar que a nutrição dos cães domésticos necessita de uma maior atenção.
O excesso de carboidratos consumido em dietas industriais por felinos domésticos pode causar diversas patologias e malefícios para o bem-estar animal. O gato é classificado como carnívoro estrito e por isso possui singularidade em sua alimentação. Mesmo com o crescente investimento das empresas fabricantes de rações, não existem informações científicas significantes acerca da nutrição e biodisponibilidade de nutrientes para felinos. Muitas marcas de rações utilizam mais da metade de carboidratos na matéria bruta de suas rações, entretanto, os gatos não possuem necessidade nutricional dos mesmos, afetando sua digestibilidade e formando fatores anti-nutricionais. Desse modo, pode-se afirmar que a nutrição dos felinos precisa ser mais amplamente debatida cientificamente e é necessário que as peculiaridades alimentares de proteínas, lipídeos, vitaminas, além do maior conhecimento do seu comportamento herdado de felinos silvestres desses animais sejam respeitadas para a maior promoção de saúde e qualidade de vida.
Atualmente, a vitamina D (VitD) tem sido reconhecida por sua função hormonal e seu potencial sobre os parâmetros de homeostasia mineral, processos metabólicos e atuação na reprodução. Assim sendo, é importante compreender que, apesar desta vitamina poder ser adquirida via alimentação, sua monitoração é fundamental na rotina veterinária de cães domésticos, pois estes podem apresentar níveis baixos de VitD. A identificação precoce de níveis reduzidos desta vitamina poderá auxiliar na prevenção e no auxílio de tratamentos para diversos tipos de enfermidades. Desta forma, este trabalho teve como objetivo realizar um estudo retrospectivo para avaliar os níveis séricos de vitamina D em cães machos e fêmeas criados na região de Natal nos anos de 2019 a 2021, averiguando, em conjunto, dados sobre sexo e idade destes animais, e a influência dessas características sobre uma possível deficiência de vitamina D. Para coleta de dados foram realizados exames sanguíneos em 120 cães, sendo machos e fêmeas para averiguar como encontrava-se seus níveis de vitamina D, destes, apenas 4% estavam em normalidade, 73% limítrofe, 14% acima e 9% abaixo do indicado, sendo constatado que mais de 90% dos animais analisados precisavam de regularização de seus níveis de Vitamina D.
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