Objetivo: Verificar os efeitos da eletroestimulação e dos exercícios perineais nas alterações anátomofuncionais do assoalho pélvico e na qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária por esforço. Métodos: Estudo experimental com participação de 65 mulheres com incontinência urinária de esforço, idade entre 30 a 55 anos, divididas em três grupos, o de exercícios (Gcinesio), o de eletroestimulação (Geletro) e o controle (Gcontrole). O Gcinesio e o Geletro fizeram 16 atendimentos de acordo com seu respectivo protocolo, duas vezes por semana. Todas realizaram avaliação ultrassonográfica do assoalho pélvico; teste de capacidade de contração muscular do mesmo através do AFA e do biofeedback eletromiográfico Phenix (EMG-teste) e aplicação do King’s Health Questionnaire antes e após o tratamento. Resultados: A comparação revelou diferenças significativas a favor do Gcinesio, a saber: mobilidade do colo vesical (p=0,001), espessura dos músculos do assoalho pélvico (p=0,001), EMG- teste (p=0,008) e força muscular pelo AFA (p=0,015). Geletro obteve diferença significativa nos sintomas urgência e urge-incontinência.A sintomatologia e os escores do questionário de qualidade de vida dada pelo delta percentual apresentaram diferença positiva na qualidade de vida das mulheres dos grupos experimentais. Conclusão: O estudo permitiu concluir que as alterações anátomo-funcionais do assoalho pélvico das mulheres desta pesquisa, puderam ser modificadas e melhoradas através dos exercícios perineais e da eletroestimulação, interferindo de maneira positiva na qualidade de vida dessas mulheres. A melhora da incontinência urinária de esforço não pôde ser objetivamente demonstrada, porém a sintomatologia tanto do Geletro quanto do Gcinesio mostra que subjetivamente o sintoma incontinência urinária de esforço reduziu.
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