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Cocoa is a plant with origins in northwestern South America with high relevance in the global economy. Evidence indicates that cocoa is sensitive to a dry climate, under which crop production is reduced. Projections for future climate change scenarios suggest a warmer and drier climate in the Amazon basin. In this paper, we quantify the potential effects in cocoa production due to its edaphoclimatic suitability changes to the Brazilian Amazon biome and account for regional differences in planning occupation territories. We modeled the suitability of cocoa’s geographical distribution using an ensemble of 10 correlative models that were run in the “biomod2” library and projected to two future climate scenarios (RCPs 4.5 and 8.5) by 2050. Combining information on climate and soil suitability and installed infrastructure in the macro-regions of the Brazilian Amazon. We defined a zoning system to indicate how cocoa production may respond to climate change according to the current and future suitability model. Our results suggest that a reduction in precipitation and an increase in temperature may promote a reduction in the suitability of cocoa production in the Brazilian Amazon biome. In addition of the areas suitable for cocoa plantation, we found a 37.05% and 73.15% decrease in the areas suitable for intensification and expansion zones under RCP 4.5 and 8.5, respectively, compared with the current scenario. We conclude that there may be a need to expand land to cocoa production in the future, or else it will be necessary to plant a cocoa variety resistant to new climatic conditions. Besides, we recommend procedures to combat illegal deforestation to prevent the most critical climate change scenarios from occurring.

A gestão do lixo produzido pelos centros urbanos tem sido um desafio para o Brasil. Nos últimos 20 anos, este assunto vem sendo o alvo de muitas medidas educativas, leis e diretrizes que buscam minimizar os problemas causados pela má gestão desses resíduos. Neste trabalho foi proposta uma metodologia, utilizando dados do sistema de informações geográficas e do sensoriamento remoto, com o objetivo de avaliar o território onde está localizado a cidade de Castanhal e selecionar a área que mais se ajuste as atuais normas federais de gestão do lixo urbano e de sustentabilidade. Observou-se que além da cidade manter um lixão a céu aberto, sem nenhum tratamento, o local é inadequado por estar próxima de rios, região de alagamento e casas. Em seguida, usando dos mesmos critérios que tornam a área do atual lixão imprópria, foi selecionado através da análise de terreno (relevo, hidrografia e proximidade do centro urbano) o local ideal para a instalação do projeto de aterro sanitário. Sendo este um trabalho preliminar com o objetivo de apresentar uma ferramenta simples e de baixo custo e que pode ser essencial para a tomada de decisão dos responsáveis pela gestão do lixo urbano da cidade de Castanhal.

A crescente demanda por informações sobre a dinâmica de uso das terras e da atividade agrícola na Amazônia, exige um esforço para que novos estudos sejam realizados. Este trabalho teve por objetivo propor uma metodologia para o mapeamento de pequenos cultivos de cacau, bem como discutir as relações espaciais dos mesmos no contexto do município de Tomé-Açu, Estado do Pará. Para isso, foi construída uma base de dados na plataforma QGIS, destinada à manipulação e à análise de dados georreferenciados. O mapeamento dos cultivos de cacau considerou mosaico de imagens PlanetScope, bandas 1, 2 e 3, ano de 2017, com resolução espacial de 3 m. As imagens foram classificadas por análise visual preliminar, considerando padrões espaciais e espectrais. O produto obtido foi refinado posteriormente a partir de mapeamentos participativos com atores locais. Verificou-se que as áreas com cacau se concentram em propriedades de até 50 ha, valor este relativo ao módulo fiscal definido para a área de estudo. Foram registrados quase 4 mil hectares de cultivos de cacau no ano de 2017. Os plantios de cacau estão concentrados próximos à malha viária, em áreas agrícolas consolidadas, distantes das frentes pioneiras de expansão agrícola.