Objetivo: Verificar a dispensação de benzodiazepínicos e analgésicos opioides, classificando-os pelo Anatomic Therapeutic Chemical e quantificando os gastos a partir de valores base da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos. Método: O estudo foi do tipo transversal, com abordagem quantitativa, desenvolvido na Unidade de Pronto Atendimento de Porte III do município de Campina Grande, durante o mês de abril de 2020. Foram consultadas as planilhas de estoque da Farmácia desse serviço de saúde de urgência e emergência, referentes ao primeiro quadrimestre do corrente ano, para verificação do consumo de benzodiazepínicos e opioides dispensados para os pacientes em atendimento na faixa temporal selecionada, sem contato algum, direto ou indireto, com estes pacientes ou suas informações pessoais. Resultados: Foram dispensados um total de 2882 apresentações farmacêuticas dos medicamentos benzodiazepínicos ou opioides, sendo estes últimos motivo de 62,3% das dispensações. Conclusão: É de grande importância a verificação do uso de medicamentos na sociedade, para melhor entender suas indicações, problemas associados e gastos para manutenção dos tratamentos. Pelo grande número de opioides dispensados em altas concentrações, seria adequada a implementação de programas de educação em saúde para os funcionários, que resultassem sempre no melhor atendimento aos usuários do serviço. Palavras chave: Farmacoepidemiologia. Unidade de Pronto Atendimento. Medicamento de Controle Especial.

OBJETIVOS: Identificar o manejo e gerenciamento dos resíduos gerados por pacientes diabéticos usuários de insulina e análogos. MÉTODO: Estudo de prevalência, com abordagem quantitativa, realizado nos meses de junho a dezembro de 2019, no Município de Juazeirinho, Paraíba, junto aos pacientes diabéticos cadastrados na Farmácia Básica, sendo a coleta de dados iniciada após a aprovação por comitê de ética CESED-PB, recebendo a CAAE nº 11669519.0.0000.5175. RESULTADOS: Participaram 23 voluntários, destacando-se o predomínio do sexo masculino. A maior parte dos entrevistados foi diagnosticada com diabetes mellitus há mais de 10 anos, sendo o tipo 2 o mais prevalente. Sobre o armazenamento dos resíduos gerados, foi mais relatado o uso de garrafas PET, entretanto, muitos relataram apenas o uso de sacos plásticos comuns, realizando o descarte final junto aos demais resíduos residenciais para a coleta de lixo municipal. Uma prática problemática citada pelos participantes foi em relação ao reaproveitamento da seringa descartável, reutilizando-as mais de uma vez. CONCLUSÃO: A falta de orientação ao usuário de insulina, assim como a falta de legislação para resíduos de saúde produzidos em residências, são os principais problemas para o gerenciamos inadequado dos RSS. Faz-se necessário o investimento na educação em saúde para todos os profissionais da saúde, para que possam repassar orientações de autocuidado a pacientes com doenças crônicas. Palavras chave: Resíduos de Serviços de Saúde. Insulinoterapia. Diabetes Mellitus.

OBJETIVOS: Analisar a gestão dos resíduos sólidos declarados por farmácias comunitárias privadas através do PGRSS entregues à vigilância sanitária local. MÉTODO: Estudo de prevalência, com abordagem quantitativa, realizado nos meses de junho a dezembro de 2019, no Município de Goiana - PE, junto as farmácias comunitárias. RESULTADOS: Participaram da pesquisa 26 farmácias comunitárias, das quais todas foram declaradas de pequeno porte, um quinto produz resíduos dos tipos A e E, sendo responsáveis pelo acondicionamento e tratamento dos mesmos, visando cada vez mais a responsabilidade quanto a saúde da população e ao meio ambiente, seguindo desta forma corretamente a legislação vigente. A incineração foi empregada como tratamento final, quando necessário, por todas as unidades de saúde. CONCLUSÃO: Apesar dos dados secundários apresentarem informações quanto ao seguimento das normas, faz-se necessário fiscalizações e investimentos na educação em saúde, objetivando a manutenção do ecossistema para as gerações futuras. Palavras chave: Farmacoepidemiologia; Resíduos de Serviços de Saúde; Serviços comunitários de farmácia.