A extensão universitária é um processo educativo, científico e cultural que aproxima a universidade da sociedade. Este trabalho, apresentado na modalidade “Perspectivas”, busca relatar a inserção da extensão universitária nos cursos de graduação do Instituto de Nutrição Josué de Castro (INJC), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ressaltando a análise das ações extensionistas para a formação de estudantes. As principais áreas contempladas nas ações guardam forte relação com os cursos de Gastronomia e de Nutrição do Instituto. Em junho de 2021, o INJC contava com 39 ações ativas registradas no sistema de gestão acadêmica da UFRJ, distribuídas em 30 projetos, seis eventos e três cursos, contemplando, assim, as áreas temáticas de Saúde, Cultura, Educação, Meio Ambiente e Trabalho, Tecnologia e Comunicação. Essas ações disponibilizam 288 vagas para alunos de graduação da UFRJ, acolhendo estudantes do INJC e de outros centros universitários, em especial das Ciências Humanas e Sociais, tendo como público-alvo diferentes faixas etárias, grupos populacionais e territórios. Apesar da diversidade dos objetos de trabalho, a alimentação apresenta-se como tema transversal nas três modalidades de ações realizadas. Nota-se uma firme tendência de fortalecimento das atividades universitárias de extensão, seja pela obrigatoriedade da creditação de carga horária para o corpo discente ou pelo compromisso da universidade em responder às demandas sociais, equiparando-as efetivamente à pesquisa no que tange à valorização acadêmica e institucional.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o jogo “Caça mosquito” como uma das estratégias educativas para o ensino de ciências sobre o tema arboviroses (DENV, ZIKV e CHIKV) com linguagem e conteúdo direcionados aos alunos do 7º e 8º anos do Ensino Fundamental II do Colégio Estadual Santo Antônio (CESA), localizado no quarto distrito (Xerém) de Duque de Caxias, RJ. Num primeiro momento (PM), o jogo foi aplicado para duas turmas, uma de cada ano (7º e 8º anos), separadamente. Cada turma com 15 jogadores, divididos igualmente em 3 equipes. Ao final, a pontuação das equipes foi devidamente computada, e os participantes foram direcionados imediatamente para a contextualização do tema, através de palestra e receberam um exemplar da cartilha educativa. No segundo momento (SM), após 30 dias, retornamos ao CESA para aplicarmos novamente o jogo aos mesmos jogadores que participaram do PM, porém com novas cartas-perguntas acerca da temática já abordada, mantendo a mesma divisão dos níveis de dificuldade e das categorias. A partir daí foram computados os pontos obtidos, por cada equipe neste SM, e comparados com os obtidos no PM, avaliando assim os participantes quanto ao conhecimento que tinham antes e depois do jogo. Os alunos tiveram um conhecimento prévio maior relacionado com DENV e ZIKV, possivelmente pelo fato de DENV ser endêmico na região estudada e ZIKV ter sido motivo de surto no ano de 2016. Contudo, a aplicação das estratégias educativas favoreceram a uniformização desses conhecimentos relacionados às três arboviroses (DENV, ZIKV e CHIKV).
RESUMOO conhecimento dos efeitos resultantes de hábitos alimentares infantis colabora para a importância das experiências gustativas na infância. A escola é um dos principais contextos sociais onde indivíduo se insere e é influenciado, tornando-se dessa forma um ambiente favorável às intervenções nutricionais. Foi realizada uma revisão bibliográfica com objetivo de associar as práticas de oficinas culinárias com os hábitos alimentares na primeira infância em instituições de ensino brasileiras. Assim foram identificadas sete publicações que utilizaram oficinas como intervenção com crianças nessa faixa etária. Constatou-se também que a temática é pouco abordada e que carece de pesquisas com resultados a longo prazo. Porém, três das publicações analisadas descreveram resultados positivos a curto prazo. Salientou-se que a escola é o ambiente promissor para ministrar as oficinas e que a primeira infância é a faixa etária mais adequada para esta atividade. Por fim, concluiu-se que a aplicação de oficinas culinárias em escolas brasileiras com crianças é eficiente quanto a influenciar os comportamentos alimentares para escolhas saudáveis.
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