Este experimento foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da suplementação de diferentes níveis de vitamina E (NVE) na dieta sobre o desempenho de frangos de corte de um a 42 dias de idade, e sobre a concentração de alfa-tocoferol (AT) na carne de peito das aves aos 45 dias de idade. Foram alojados 480 pintos de um dia, da linhagem Ross, em 16 boxes de 3,00× 2,20m, com 30 aves de ambos os sexos em cada boxe. A ração e a água foram fornecidas ad libitum. As aves receberam uma dieta inicial (1 a 21 dias), com 21,2% de PB e 2934kcal de EM/kg, e uma dieta de crescimento (22 a 42 dias), com 18% de PB e 3035kcal de EM/kg. Ambas as dietas foram suplementadas com quatro NVE: 25, 250, 500 e 750mg/kg. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, constituído de quatro tratamentos (NVE), com quatro repetições, cada uma com 30 aves. Verificou-se que o peso corporal, o ganho de peso e a conversão alimentar aos 42 dias de idade foram significativamente influenciados (P<0,05) pelos NVE utilizados na dieta. Houve aumento linear para peso e ganho de peso, e melhoria linear da conversão alimentar à medida que se elevou o nível da suplementação de vitamina E (VE) da dieta. O consumo de ração e a viabilidade não foram influenciados (P>0,05) pelos NVE. Observou-se efeito quadrático (P<0,05) do NVE na dieta sobre a deposição de AT na carne de peito das aves, sem diferença entre sexos. Máxima concentração de AT foi verificada na carne de peito de aves que foram alimentadas com dieta de 500mg de VE/kg. Desse modo, conclui-se que para cada aumento de 25mg de VE/kg na dieta, espera-se um aumento de 5,49g no peso corporal, melhoria de 0,0038 pontos na conversão alimentar, e um aumento de 8,57mig de AT/g de carne de peito de frangos de corte.