O estudo objetivou investigar a percepção de acadêmicos presenciais do curso de ciências contábeis de uma universidade pública que adotou o ensino remoto emergencial durante a pandemia de Covid-19 no Brasil, ressaltando-se os aspectos que favorecem ou dificultam a aprendizagem. Foi realizado um estudo qualitativo e descritivo, com dados coletados mediante 4 grupos focais com a participação de 80 alunos de um curso presencial de graduação em ciências contábeis. Os resultados indicam que os alunos percebem como aspectos facilitadores do ensino remoto os fatores estruturais (flexibilização nos prazos para entrega de atividades), pessoais e coletivos (autonomia no processo de aprendizagem) e didático-pedagógicos (uso de metodologias ativas pelo professor). Quanto aos aspectos que dificultam a aprendizagem, destacam-se os fatores externos (falta de acesso à internet), individuais (não manter rotina de estudos e elevação do nível de estresses) e práticas docentes tradicionais (aulas monótonas por videoconferência). Por fim, observa-se uma visão otimista para tendências futuras, com alterações nos aspectos humanos (mudança de paradigma do papel do aluno), institucionais (maior utilização da tecnologia) e formativos (uso de metodologias ativas). Conclui-se que a utilização de metodologias ativas no aspecto didático e pedagógico eleva a participação do número de alunos nas aulas remotas e melhora a qualidade da aprendizagem. O estudo pode contribuir com as instituições de ensino que adotam o ensino remoto emergencial para continuidade das atividades acadêmicas em períodos de crise, bem como aos docentes que planejam suas atividades, ressaltando-se o papel do professor e a importância das metodologias ativas na construção do conhecimento.
O estudo objetivou investigar a percepção de acadêmicos presenciais do curso de ciências contábeis de uma universidade pública que adotou o ensino remoto emergencial durante a pandemia de Covid-19 no Brasil, ressaltando-se os aspectos que favorecem ou dificultam a aprendizagem. Foi realizado um estudo qualitativo e descritivo, com dados coletados mediante 4 grupos focais com a participação de 80 alunos de um curso presencial de graduação em ciências contábeis. Os resultados indicam que os alunos percebem como aspectos facilitadores do ensino remoto os fatores estruturais (flexibilização nos prazos para entrega de atividades), pessoais e coletivos (autonomia no processo de aprendizagem) e didático-pedagógicos (uso de metodologias ativas pelo professor). Quanto aos aspectos que dificultam a aprendizagem, destacam-se os fatores externos (falta de acesso à internet), individuais (não manter rotina de estudos e elevação do nível de estresses) e práticas docentes tradicionais (aulas monótonas por videoconferência). Por fim, observa-se uma visão otimista para tendências futuras, com alterações nos aspectos humanos (mudança de paradigma do papel do aluno), institucionais (maior utilização da tecnologia) e formativos (uso de metodologias ativas). Conclui-se que a utilização de metodologias ativas no aspecto didático e pedagógico eleva a participação do número de alunos nas aulas remotas e melhora a qualidade da aprendizagem. O estudo pode contribuir com as instituições de ensino que adotam o ensino remoto emergencial para continuidade das atividades acadêmicas em períodos de crise, bem como aos docentes que planejam suas atividades, ressaltando-se o papel do professor e a importância das metodologias ativas na construção do conhecimento.
This study aimed to investigate the perception of on-site students of the Accounting Sciences Program of a public university that adopted emergency remote learning during the Covid-19 pandemic in Brazil, highlighting the aspects that favor or hinder learning. A qualitative and descriptive study was carried out, with data collected through 4 focus groups with the participation of 80 students from an on-site undergraduate program in Accounting Sciences. The results indicate that the students perceive the structural factors (flexibility in the deadlines for delivery of activities), personal and collective factors (autonomy in the learning process) and didactic-pedagogical factors (use of active methodologies by the professor) as facilitating aspects of the remote education. As for the aspects that hinder learning, we highlight external factors (lack of internet access), individual factors (not maintaining a study routine and increased stress levels) and traditional remote education (monotonous videoconference classes). Finally, an optimistic vision for future trends is observed, with changes in the human aspects (change of paradigm of the student's role), institutional aspects (greater use of technology) and formative aspects (use of active methodologies). It is concluded that the use of active methodologies in the didactic and pedagogical aspect raises the participation of the number of students in remote classes and improves the quality of learning. This study can contribute to educational institutions that adopt emergency remote education for continuity of academic activities in periods of crisis, as well as to professors who plan their activities. It emphasizes the role of the professor and the importance of active methodologies in the development of knowledge.
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