Esta pesquisa teve o objetivo de verificar a efetividade da predição da idade humana quando associadas medidas de localização do forame mentoniano - FM e mensurações dos ângulos mandibulares, utilizando mandíbulas secas, no sentido de corroborar sobre a possibilidade de uso complementar desta metodologia nos casos em que a mandíbula esteja presente ao exame pericial. O estudo foi realizado a partir dos registros catalogados no Laboratório de Antropologia e Osteologia Forense – UFPE, e após verificação dos critérios de inclusão e exclusão resultou em uma amostra de 31 mandíbulas aptas ao estudo, com idades entre 17 e 94 anos. Foram mensurados, bilateralmente, o ângulo mandibular e a altura do FM considerando as distâncias do mesmo até o rebordo alveolar, até a base da mandíbula e ainda a altura do corpo mandibular na região dele. Os resultados demonstraram que a metodologia apresentada não estabeleceu significância estatística (p < 0,05), seja relacionando as variáveis numéricas à idade ou para a relação das variáveis frente às faixas etárias estabelecidas (≤ 59 anos; ≥ 60 anos). Assim pode-se reconhecer que a associação da mensuração do ângulo mandibular e posição do FM não possui boa efetividade quanto ao propósito de estimativa da idade na amostra estudada, diante disso, recomenda-se o uso de amostras maiores com o intuito de oferecer maior precisão nos resultados e segurança no emprego deste método odontolegal.
O presente trabalho teve como objetivo relatar um caso de espondilite anquilosante observado em um esqueleto que pertence ao Centro de Estudos em Antropologia Forense da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco (CEAF/FOP/UPE), destacando a importância das patologias ósseas no processo de identificação humana. O esqueleto estudado pertence ao sexo masculino e tinha 65 anos de idade quando da morte. A ossada foi disposta em posição anatômica e analisada macroscopicamente. Foram observadas a fusão das vértebras C3 e C4, a presença de sindesmofitose envolvendo as vértebras de T8 a T11, a fusão das costelas à coluna, e a fusão da articulação sacro-ilíaca direita. Numa perícia antropológica na qual o profissional seja capaz de identificar a EA no esqueleto e os familiares da provável vítima reúnam informações que mostrem a presença da doença durante a sua vida, a obtenção da identificação é facilitada. A EA pode ser útil na identificação humana em situações em que apenas restos ósseos são encontrados, principalmente quando há fusão vertebral, anquilose e sindesmófitos presentes, porém deve ser usada em conjunto com outros métodos de identificação.
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