O que se pensa e o que se fala sobre o feminismo é relevante para compreender os fatores que influenciam em sua adesão por parte da sociedade. Este estudo teve o intuito de investigar as representações sociais de feminismo em brasileiros/as e variáveis associadas. Participaram do estudo 731 brasileiros/as com idades de 18 a 79 anos, a maior parte do gênero feminino (78%). Por meio de um questionário online, foi apresentada uma ficha de dados sociodemográficos e duas vinhetas: Vinheta Um (mãe, feminista e negra) e Vinheta Dois (universitária, antifeminista e branca). A análise de dados deu-se por meio de estatística descritiva e comparação entre grupos pelo teste U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. A amostra total indicou que pessoas mais velhas, com filhos e com alguma religião atribuíram características mais positivas à Vinheta Dois. A amostra do gênero feminino atribuiu características mais positivas a Vinheta Um. Variáveis como a escolaridade, renda e áreas de conhecimento não apresentaram diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito à atribuição de características às vinhetas.
O objetivo deste estudo foi investigar o que adultos/as sabem sobre feminismo a partir da pergunta: "Para você, o que é feminismo?”. Participaram do estudo 731 adultos/as brasileiros/as de 18 a 79 anos (M = 30,83; DP = 11), sendo a maioria mulheres (78%), solteiros/as (59%) e naturais do Rio Grande do Sul/Brasil (77%). As estatísticas descritivas dos dados sociodemográficos foram realizadas no Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0 e as respostas da pergunta analisadas no IRAMUTEQ (Interface de R pour analyses Multidimensionelles de Textes et de Questionnaires) na versão 0.7. O resultado foi um dendograma formado por dois eixos, dois subeixos e quatro classes. O eixo “Estereótipos e percepções conflituosas” foi formado pela classe “Compreensões divergentes” e o eixo “Movimento social” foi formado pelos subeixos “Objetivos e luta” (contendo duas classes) e “Avanços sociais” (contendo uma classe). No geral, as respostas indicam bom entendimento sobre as pautas feministas e sua importância para uma sociedade menos desigual, o que contrasta com o discurso antifeminista potencializado pela atual onda conservadora no Brasil.
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