RESUMO Objetivo: rastrear a depressão pós-parto entre mulheres jovens que estão na segunda semana e no sexto mês após o parto. Método: trata-se de estudo quantitativo, descritivo, exploratório e transversal cujas participantes foram mulheres com idades entre 18 a 26 anos, entre a segunda semana e o sexto mês após o parto. Coletaram-se os dados entre os meses de agosto/2017 a janeiro/2018, por meio da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo e de um inquérito sociodemográfico. Utilizou-se, para a tabulação dos dados, o programa Microsoft Excel, digitando-os por dupla entrada e, posteriormente, transportando-os para o programa BioEstat, versão 5.0. Aplicou-se o teste qui-quadrado para a análise estatística descritiva e apresentaram-se os resultados em forma de tabela. Resultados: identificou-se uma provável depressão pós-parto em 19,70% das puérperas e essa condição teve associação com os seguintes fatores: idade do bebê, multiparidade e baixo nível de escolaridade. Conclusão: evidencia-se que a depressão pós-parto precisa ser investigada na atenção primária em saúde, que deve valorizar os aspectos sociodemográficos e individuais para estabelecer um plano de cuidados integral desde o pré-natal, com vistas à prevenção desse frequente transtorno do puerpério. Descritores: Enfermagem; Psiquiatria; Atenção Primária em Saúde; Assistência; Depressão Pós-parto; Prevenção de Doenças.ABSTRACT Objective: to track postpartum depression among young women who are in the second week and in the sixth month postpartum. Method: it is a quantitative, descriptive, exploratory and cross-sectional study whose participants were women aged between 18 and 26 years, between the second week and the sixth month after delivery. The data was collected between August 2017 and January 2018, using the Edinburgh Postnatal Depression Scale and a sociodemographic survey. For the tabulation of data, the Microsoft Excel program was used, typing them by double entry and then transporting them to the BioEstat program, version 5.0. The chi-square test was applied for the descriptive statistical analysis and the results were presented in table form. Results: a probable postpartum depression was identified in 19.70% of the puerperae and this condition was associated with the following factors: baby age, multiparity and low level of schooling. Conclusion: it is evidenced that postpartum depression needs to be investigated in primary health care, which should value the sociodemographic and individual aspects to establish a comprehensive care plan from the prenatal period, with a view to preventing this frequent postpartum disorder. Descriptors: Nursing; Psychiatry; Primary Health Care; Assistance; Depression Postpartum; Disease Prevention.RESUMENObjetivo: rastrear la depresión posparto entre mujeres jóvenes que se encuentran en la segunda semana y en el sexto mes después del parto. Método: se trata de estudio cuantitativo, descriptivo, exploratorio y transversal, cuyas participantes fueron mujeres con edades entre 18 a 26 años, entre la segunda semana y el sexto mes después del parto. Se recolectaron los datos entre los meses de agosto / 2017 a enero / 2018, por medio de la Escala de Depresión Post-natal de Edimburgo y de una encuesta sociodemográfica. Se utilizó, para la tabulación de los datos, el programa Microsoft Excel, digitados por doble entrada y posteriormente transportados al programa BioEstat, versión 5.0. Se aplicó la prueba chi-cuadrada para el análisis estadístico descriptivo, se presentaron los resultados en forma de tabla. Resultados: se identificó una probable depresión posparto en el 19,70% de las puérperas y esa condición tuvo asociación con los siguientes factores: edad del bebé, multiparidad y bajo nivel de escolaridad. Conclusión: se evidencia que la depresión posparto necesita ser investigada en la atención primaria en salud, que se deben valorar los aspectos sociodemográficos e individuales para establecer un plan de cuidados integral desde el prenatal, con miras a la prevención de ese frecuente trastorno, del puerperio. Descriptores: Enfermería; Psiquiatría; Atención Primaria de Salud; Asistencia; Depresión Posparto; Prevención de Enfermedades.
Aiming to track postpartum depression among women followed in Primary Health Care, a sociodemographic questionnaire and the Edinburgh Postnatal Depression Scale were applied to 123 postpartum women between the second week and the sixth month after delivery. The frequency of postpartum depression in the sample was determined, and its association with sociodemographic variables was assessed using the chi-square test. Probable postpartum depression was identified in 19.51% of the participants, and this condition was associated with age group (36 to 44 years), age of the baby (4 or 6 months), marital status (divorced), low income and there was no association with maternal schooling. Thus, postpartum depression needs to be investigated in primary health care, paying attention to sociodemographic and individual aspects. These aspects need to be valued by nurses, who must establish a comprehensive care plan from prenatal care, to prevent this frequent puerperal disorder. Con el objetivo de rastrear la depresión pos parto entre las mujeres em Atención Primaria de Salud, se aplicó un cuestionario sociodemográfico y la Escala de Depresión Postnatal de Edimburgo a 123 puérperas entre la segunda semana y el sexto mes después del parto. Se determinó la frecuencia de depresión pos parto en la muestra y se evaluó su asociación con variables sociodemográficas mediante la prueba de chi-cuadrado. Se identifico depresión posparto probable en el 19,51% de las participantes, y esta condición se asoció con el grupo de edad (36 a 44 años), edad del bebé (4 o 6 meses), estado civil (divorciada), bajos ingresos y no había asociación con la escolarización materna. Por lo tanto, la depresión del parto necesita ser investigada en la atención primaria de salud, prestando atención a los aspectos sociodemográficos e individuales. Estos aspectos necesitan ser valorados por las enfermeras, qui deben establecer un plan de cuidados integral desde el prenatal, para prevenir este frecuente trastorno puerperal. Com o objetivo de avaliar a ocorrência de depressão pós-parto e alguns fatores sociodemográficos associados, entre mulheres acompanhadas na Atenção Primária à Saúde, um questionário sociodemográfico e a Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo foram aplicados a 123 puérperas entre a segunda semana e o sexto mês após o parto. A frequência de depressão pós-parto na amostra foi determinada e sua associação com variáveis sociodemográficas foi avaliada por meio do teste do qui-quadrado. A provável depressão pós-parto foi identificada em 19,51% das participantes, e essa condição foi associada à faixa etária (36 a 44 anos), idade do bebê (4 ou 6 meses), estado civil (divorciado), baixa renda e não houve associação com a escolaridade materna. Assim, a depressão pós-parto precisa ser investigada na atenção primária à saúde, atentando para os aspectos sociodemográficos e individuais. Esses aspectos precisam ser valorizados pelo enfermeiro, que deve estabelecer um plano assistencial integral desde o pré-natal, para prevenir esse frequente transtorno puerperal.
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