Cesarean sections (CS) are one of the most commonly performed surgical procedures worldwide. There is great variability in the percentage of cesarean sections between countries, varying from 3% to 42.9%5. In the US, approximately 32% of deliveries occur through a cesarean section. Overall, a drastic increase in cesarean section rate has been reported reaching its highest level at the present time. In Brazil, considering the types of births by live births from 2006 to 2016, the national percentage of cesarean section was 52.37%. The variability in this percentage can still be perceived within Brazilian territory. The highest cesarean rate occurred in the Southern region, representing 58.33% of births, while the lowest rate occurred in the Northern region, with 41.79%. It is possible to see the steady increase in the percentage of CS over time, from 45.01% in 2006 to 55.39% in 2016.
Introdução: Estima-se que os distúrbios hipertensivos na gravidez afetam 6-8% das gestantes nos Estados Unidos e são considerados um dos principais fatores de mortalidade materna. No Brasil, de acordo com o DATASUS, se considerarmos as categorias O13 a O16 do CID-10, os distúrbios hipertensivos representaram cerca de 20,22% das mortes maternas no período de 2004 a 2014. Objetivos: O objetivo da revisão é demonstrar os tratamentos mais atuais para o tratamento de distúrbios hipertensivos durante a gravidez. Métodos: Foram consultadas as bases de dados Medline/Pubmed, LILACS/SciELO, Cochrane e Scopus, procurando artigos nacionais e internacionais publicados entre 2006 e 2016, em inglês e português, bem como os consensos estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde e as estatísticas do DATASUS. Resultados: As medidas recomendadas para prevenir a pré-eclâmpsia (PE) foram a suplementação de cálcio para gestantes com baixa ingestão dietética e a administração de baixas doses de aspirina. Na PE, se acontecer no termo, o tratamento é induzir o parto, mas se ocorrer pré-termo, é monitorar, administrar sulfato de magnésio (SM), anti-hipertensivos e corticóide. Em caso de eclâmpsia, a SM é muito eficaz para reduzir as convulsões eclâmpticas. Os fármacos utilizados no tratamento da hipertensão crônica grave são metildopa em associação ou não, com nifedipina ou hidralazina. A crise hipertensiva aguda é tratada com fármacos de primeira linha, como nifedipina e hidralazina, e alternativamente com nitroprussiato de sódio. Conclusão: Os principais protocolos mundiais seguem basicamente a mesma orientação, mudando apenas detalhes específicos de conduta de acordo com os recursos do sistema de saúde de cada país. O controle da pressão arterial materna apresenta resultados satisfatórios para o binômio materno-fetal, pois reduz o risco de PE e eclâmpsia. O tratamento definitivo para PE e eclâmpsia é a indução de parto, sendo utilizado apenas medidas terapêuticas para controle, já que não têm cura.
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