A Atenção Primária a Saúde é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde do Brasil, tendo o acolhimento como uma diretriz da Política de Humanização do SUS. Considerando que desde o processo de Reforma Psiquiátrica, os pacientes com necessidades em saúde mental podem ser acompanhados em seus territórios e através da atenção básica, este trabalho objetivou investigar como acontece o acolhimento e acompanhamento dos pacientes de saúde mental pelas equipes de atenção básica no município de Iguatu, Ceará. Para se chegar a esta compreensão, foram realizadas sete entrevistas semidiretivas com profissionais que atuam em equipes da Estratégia Saúde da Família neste município. Como método de análise de dados se utilizou a Análise de Conteúdo de Bardin. Os resultados foram agrupados e discutidos através de categorias e apontaram que os profissionais conhecem o que a literatura propõe acerca do acolhimento, entretanto existem dificuldades em inseri-lo nas práticas do cotidiano e trabalho.
Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência da atuação do Acolhe no desenvolvimento de ações de educação, promoção, prevenção e de acolhimento em saúde mental nas instituições públicas de ensino superior. A metodologia utilizada foi a sistematização de experiência, cujos dados foram obtidos através do diário de campo e de registros fotográficos. O período de experiência foi de setembro de 2018 a fevereiro de 2020. O público alvo das ações desenvolvidas foram os acadêmicos das instituições de ensino superior da Universidade Regional do Cariri (URCA) e Instituto Federal do Ceará (IFCE) da cidade de Iguatu-Ce. Como resultado percebeu-se que nessas instituições de ensino há uma grande demanda por espaços de promoção de cuidado, onde os estudantes possam ter acesso a ações de promoção, prevenção e educação em saúde mental. Portanto é recomendado a inclusão do bem-estar mental no rol de direitos assistidos nas políticas estudantis. É válido pensar em estratégias que utilizem parcerias entre políticas intersetoriais, trazendo assim a temática da saúde mental para o cotidiano desses espaços, o que não só colabora com a quebra de paradigmas, mas também abre possibilidade de trabalho na promoção e na prevenção em saúde mental.
Objetivou-se investigar a percepção de mulheres acerca do preservativo feminino. O estudo fundamentou-se por caráter exploratório e descritivo de abordagem qualitativa. A pesquisa foi realizada na atenção Primária à Saúde, na unidade Maria Lurdes de Souza do bairro Santo Antônio, na cidade de Iguatu-CE. Foram os sujeitos da pesquisa: usuárias cadastradas na respectiva unidade, submetidas a uma entrevista semiestruturada gravada. Evidenciou-se que o conhecimento das mulheres sobre a camisinha feminina é deficiente, havendo grande correlação a ausência de atividades educativas, por elas mencionado, na respectiva unidade de saúde. Proporcionar capacitação profissional na APS na busca por maior efetividade pode ser uma solução. Firmar parcerias entre os gestores municipais junto a instituições de ensino superior com intuito de que a extensão universitária possa contribuir para com esta problemática também representa uma grande possibilidade resolutiva.
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Objetivo: compreender a percepção da população em situação de rua acerca do acesso aos serviços de saúde. Método: o estudo possui abordagem qualitativa de cunho descritivo. Contou com a participação de nove pessoas em situação de rua, selecionadas através da amostragem aleatória simples, com coleta de dados a partir de uma entrevista semiestruturada e análise de conteúdo. Resultados: os achados evidenciaram que a população em situação de rua tem um acesso precário aos serviços de saúde, uma vez que foram relatadas barreiras como a falta de conhecimento, de documentação e pouco ou nenhum acesso a métodos preventivos. Os serviços mais utilizados foram os de urgência e emergência. Conclusão: a partir da percepção dessa população, torna-se emergente o rompimento das barreiras físicas e burocráticas que tanto restringem esse acesso, afim de que haja uma melhoria na qualidade da assistência.
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