El presente trabajo tiene por objetivo reflexionar sobre la paz y la alteridad en el terreno de las Relaciones Internacionales (RR. II.). Esta tentativa se construye alrededor del avínculo existente entre los estudios críticos para la paz y las perspectivas poscoloniales, descoloniales y feministas. Partiendo de una revisión bibliográfica, se propone una reflexión sobre el carácter colonial, belicista y patriarcal de las producciones académicas y las prácticas políticas. Específicamente, en este estudio se analizan las teorías realistas y liberales de las RR. II. y cómo estas descalifican al/a la Otro/Otra en cuanto sujeto activo y diversificado, al tratar a los Estados con igualdad formal y como enemigos en potencia. En esta perspectiva, se intenta esbozar cómo la noción de alteridad contribuye para lograr una concepción más libertaria de la paz.
O artigo registra o trabalho das mulheres pertencentes ao Movimento das Atingidas e dos Atingidos por Barragens (MAB) com arpilleras. Essa é uma técnica popular têxtil latino-americana e constitui-se no caso estudado em um instrumento de denúncia das violações aos direitos humanos. Entre as mulheres do MAB esses bordados representam a construção de um campo feminista de gênero, no qual os recortes estruturais de classe e gênero subsidiaram a percepção das violências sofridas. O objetivo deste artigo é compreender como as atingidas reivindicam seus direitos, se constituem como agentes políticas e enfrentam as violações sofridas por meio das arpilleras. Isso para, desde um estudo empírico, refletir sobre os caminhos epistemológicos da teoria e da prática jurídica. A pesquisa é resultado da práxis da advocacia popular juntamente às mulheres atingidas por barragem (2014-atual). A metodologia utilizada é fruto da costura entre participação-observante, em términos de uma antropologia/sociologia militante, entrevistas e análise de documentos, incluindo os bordados produzidos pelas mulheres. A fundamentação teórica é feminista, descolonial e latino-americana com vistas à construção de um conhecimento crítico do direito, no qual a transversalidade de gênero é reconhecida, bem como a interseccionalidade das opressões. Dentre as conclusões da investigação destaca-se que as arpilleras são uma forma das mulheres do MAB refletirem sobre as desigualdades de gênero e um instrumento para dar visibilidade às violações aos direitos humanos. Diante disso, a costura é um ato de transgressão, memória e organização das mulheres, além de um convite para transformar os modos de produção de conhecimento no campo jurídico.
Tomando por base as perspectivas decoloniais, este artigo problematiza o caráter eurocêntrico das modernas categorizações de conhecimento ligadas ao conceito de política. Na primeira parte, empreende-se uma desmontagem dos fundamentos teóricos modernos das teorias das Relações Internacionais, com ênfase na perspectiva hobbesiana. Posteriormente, apresentam-se outras epistemologias, com destaque para as vozes indígenas do continente latino-americano. Sugere-se que estes saberes podem ser lidos como uma desobediência epistêmica indígena que convida ao reconhecimento de outras práticas políticas.
O artigo objetiva aprofundar o debate acerca das possibilidades de superação da crise do idioma na escola. Partindo das definições de Bechara (2001), bem como das contextualizações do tempo presente, será realizado um estudo linguístico a fim de exemplificar o embaraço vivenciado no sistema educacional dogmático, para, posteriormente, sugerir o diálogo entre filosofia e língua portuguesa como um dos meios de colaborar com o ensino das linguagens, em particular com a produção de textos nas escolas.
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