O envelhecimento é um processo universal e multifatorial que acontece em um contexto de grandes mudanças, principalmente na configuração dos arranjos familiares, com repercussão na busca por Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs). O sedentarismo é um fator marcante nas ILPIs, levando idosos rapidamente ao estado de dependência e incapacidade funcional. O objetivo deste estudo foi identificar a produção científica a respeito de fatores relacionados à capacidade funcional de idosos residentes de ILPIs, por meio de artigos indexados nas bases de dados eletrônicas LILACS e SciELO, no período compreendido entre 2010 e 2014. Foram selecionados 11 artigos. Foi observado que os estudos tendem a ser descritivos e transversais, sendo que apenas um artigo teve intervenção com a prática de atividade física. Outro fator notório foi a presença de doenças crônicas não transmissíveis, bem como a predominância do sexo feminino. Os estudos relatam também um menor desempenho cognitivo e uma aptidão funcional baixa, alta incidência de quedas, dependência nas atividades de vida diária e aumento de peso. A intervenção com equipe multidisciplinar é indispensável para a melhoria e manutenção da capacidade funcional e independência de idosos institucionalizados. Destaca-se a necessidade de desenvolvimento de novos estudos e produções científicas com essa temática, uma vez que a população idosa no Brasil deve continuar aumentando e, consequentemente, tende a crescer também o número de institucionalizações.
Efeito de um programa de treinamento de força na qualidade de vida de mulheres hipertensas na pós-menopausa PALAVRAS CHAVE: Exercício físico. Qualidade de vida. Hipertensão. Pós-menopausa. RESUMO O objetivo desse estudo foi verificar o efeito de um programa de treinamento de força (TF) nos indicadores de qualidade de vida de mulheres hipertensas na pós-menopausa. A investigação se deu pela comparação de dois grupos: Grupo experimental (GE, n = 11), com mulheres hipertensas praticantes de TF e grupo controle (GC, n = 11), composto por mulheres hipertensas que não faziam parte do treinamento. O programa de TF foi realizado durante doze semanas, com frequência semanal de três vezes em dias alternados. A intensidade do treinamento foi aumentada progressivamente ao longo do programa, variando entre 50% de uma repetição máxima até 70%. A qualidade de vida foi avaliada através do questionário SF-36, antes e após o programa de TF. Os resultados indicaram que não houve interação entre o grupo vs. tempo em nenhum dos domínios da qualidade de vida. A análise efeito da intervenção sobre os domínios da qualidade de vida se mostrou baixo. Quanto as categorias, os resultados apontam um aumento no percentual de sujeitos na categoria 3 (excelente) em todos os domínios no GE, ainda que esse aumento não tenha sido significativo. A partir disso, concluiu-se que o efeito do TF sobre a qualidade de vida de mulheres hipertensas parece ser reduzido. Entretanto, considerando a análise por categorias foi possível perceber que o GE demonstrou melhora em praticamente todos os domínios do SF-36 após o programa de TF.
O objetivo deste estudo foi identificar os Estágios de Mudança de Comportamento (EMC) e as barreiras percebidas (BP) em relação à prática de atividade física (AF) em idosos de bairros de diferentes níveis socioeconômicos. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, descritivo, com abordagem domiciliar. Os EMC e as BP foram avaliados por questionários validados para a população do estudo. Foi utilizado o teste qui-quadrado para as comparações das variáveis categóricas e para as variáveis contínuas, ANOVA One Way para as variáveis simétricas e teste de Kruskal-Wallis para as assimétricas, seguido do teste post-hoc de Bonferroni. O bairro de menor nível socioeconômico apresentou maior prevalência de idosos nos EMC de contemplação e de pré-contemplação, quando comparado com bairros de nível socioeconômico médio e alto. Em relação às BP, o bairro de menor nível socioeconômico apresentou maior proporção de barreiras, sendo “possuir alguma lesão ou doença” (59,26%) e “preguiça e cansaço” (46,30%) as mais citadas. Conclui-se que é necessário desenvolver estratégias específicas para os EMC nos bairros de diferentes níveis socioeconômico focando em mudanças para EMC mais avançados, além de minimizar as barreiras para a prática de AF para incentivar a mudança de comportamento e um estilo de vida ativo.
RESUMOObjetivo: analisar a percepção de qualidade de vida e nível de atividade física de indivíduos adultos e idosos de ambos os sexos, praticantes de fitness nas academias de ginástica da região central da cidade de Santa Maria/RS. Metodologia: realizou-se um estudo transversal avaliando-se a percepção da qualidade de vida através do questionário SF-36 e nível de aptidão física através do IPAQ (versão longa) de homens (32,5%) e mulheres (67,5%), com Physical activity. Quality of life. Fitness. Physical fitness.499 -RPCD 14 (S1.A)
ResumoO envelhecimento populacional traz uma nova realidade ao sistema de saúde, visto que estes são mais propensas a doenças crônicas, as quais demandam um alto custo. Objetivou-se analisar a prevalência de dispneia e fadiga e sua correlação com medidas antropométricas, além de condições de risco de internação hospitalar em idosas praticantes de hidroginástica. Trata-se de estudo transversal, quantitativo, com 94 idosas praticantes de hidroginástica. Realizouse coleta de dados por meio de questionários de avaliação de risco de internação hospitalar e função pulmonar e dispneia, além de medidas antropométricas. Os resultados apontaram valor da média do IMC, CC e RCQ acima do ideal (28,6/ 93,6/ 0,87 respectivamente). A autopercepção de saúde foi positiva para 74,3% das idosas e cerca de 90% não tiveram internações nos últimos doze meses. Ainda, há correlação negativa, significativa, entre o tempo de prática de hidroginástica e fadiga. Portanto, percebe-se os efeitos positivos da pratica de hidroginástica, visto que mesmo com resultados antropométricos alterados, a grande maioria das idosas relataram boas condições de saúde, baixo número de consultas para tratamento e internações hospitalares. Quanto a dispneia e fadiga, percentual em torno de 5% referiram possuir dispneia e fadiga grave/muito grave, os quais necessitam de cuidados adequados. Palavras-chave:Idoso. Atividade motora. Dispneia. Exercício. Hospitalização. AbstractKeywords: Aged. Motor Activity. Dyspnea. Exercise. Hospitalization.The aging brings a new reality to the health system, since they are more prone to chronic diseases, which demand a high cost. This study aimed to analyze the prevalence of dyspnea and fatigue and its correlation with anthropometric measurements, and hospitalization risks in elderly women engaged in water aerobics. This cross-sectional, quantitative study with 94 elderly women engaged in water aerobics. Held data collection through risk assessment questionnaires hospitalization and pulmonary function and dyspnea, and anthropometric measurements. The results showed average value of BMI, WC and WHR above the ideal (28.6 / 93.6 / 0.87 respectively). The self-rated health was positive for 74.3% of the women and about 90% had no hospitalizations in the last twelve months. Still, there are significant negative correlation between the water aerobics practice time and fatigue. Therefore, we can see the positive effects of practicing gymnastics since even with altered anthropometric results, the vast majority of older reported good health, low number of visits for treatment and hospitalization. As dyspnea and fatigue, percentage around 5% reported having dyspnea and severe/very severe fatigue, which require appropriate care.
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