No final de 2019, em Wuhan, na China, foi identificado o surgimento de um novo vírus, denominado coronavírus de síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2, do inglês Severe acute respiratory syndrome-associated coronavirus 2), causador da COVID-19, uma doença infectocontagiosa. As caraterísticas clínicas dos pacientes com essa doença são bastante variáveis, podendo apresentar-se de forma leve, grave e até mesmo fatal. Ainda que não haja grandes incidências na pediatria, uma nova apresentação, responsável por acometer crianças e adolescentes e que pode ter uma associação causal ao SARS-CoV-2, foi denominada como síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P). Tal condição remete a um acometimento grave de crianças e que necessitam de intervenção hospitalar devido a quadro inflamatório intenso, associado à febre persistente, que pode levar à choque e falência de múltiplos órgãos. Tem-se como objetivo identificar a associação entre SIM-P e COVID-19 e suas principais manifestações clinicas, através de uma revisão sistemática de literatura em diferentes regiões brasileiras, de forma a colaborar na abordagem médica e no conhecimento científico a respeito da SIM-P, auxiliando na otimização do seu diagnóstico e tratamento, uma vez que, os dados sobre a temática ainda são escassos. Este trabalho consiste em uma revisão sistemática de literatura, de caráter quantitativo e descritivo, na qual foram utilizados como bases de dados a Scientific Electronic Library Online (SciELO), U.S. National Library of Medicine (PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), usando palavras-chave presentes nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS).
Introdução: A supervisão clínica na formação em enfermagem é essencial para o desenvolvimento profissional do aluno, a complexidade da supervisão, traz uma amplitude de saberes, de conceções e práticas que a caracterizam como complexa a relação entre aluno e supervisor. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar as perceções e introspeções de enfermeiros supervisores especializados em contexto da enfermagem de saúde familiar, sobre a supervisão em ensino clínico tendo em conta as suas vivências significativas. Metodologia: Pesquisa de campo qualitativa, desenvolveu-se um estudo exploratório-descritivo, com o intuito de explorar e descrever o fenómeno da supervisão clínica em Enfermagem. Para tal, realizou-se entrevistas a 10 enfermeiros supervisores especializados em saúde familiar. Resultados: A supervisão clínica tem como foco principal a orientação e acompanhamento dos estudantes de enfermagem, proporcionando o contacto com a prática clínica real de enfermagem. Conclusões: Conclui-se, da grande importância da implementação da supervisão clínica para um desenvolvimento profissional eficaz, para que melhores enfermeiros sejam formados, melhorando assim a qualidade dos serviços de saúde, uma melhor organização das unidades clínicas e um aumento da satisfação dos enfermeiros.
Objetivo: O estudo objetiva realizar uma análise na literatura sobre a produção de colágeno no rejuvenescimento facial com uso da aplicação de plasma rico em plaquetas, analisando quais estudos já estão presente na literatura e de que forma esse novo método é abordado por eles. Metodologia: A pesquisa trata-se de uma revisão integrativa na literatura, através de uma busca nos bancos de dados PubMed, Web of Science, Science Direct e MEDLINE, com a utilização dos descritores associados a operadores booleanos: “((Facial rejuvenation) AND (Platelet-rich plasma)) AND (Platelet-derived growth factor)”, no período do mês de abril de 2022. Resultados: A pesquisa retornou artigos primários e secundários, foram encontrados ao todo 91 artigos que posteriormente foram analisados e incluídos apenas 10 associados ao tema dessa revisão. Considerações finais: O plasma rico em plaquetas desempenha um papel positivo na regeneração do tecido, com alto nível de plaquetas e fatores de crescimento. Bem como sua aplicação na estética mostra dados crescentes nos últimos anos, porém a pequena quantidade de ensaios clínicos randomizados limita o esclarecimento da aplicação técnica e o desenvolvimento de novos estudos, por não apresentar padronização em seus métodos.
A disbiose consiste no desequilíbrio entre bactérias protetoras e agressoras do trato gastrointestinal (TGI), associando-se à produção de toxinas que podem gerar prejuízos à saúde. O impacto ao microbioma intestinal pode ser causado pelo uso indiscriminado de medicamentos, alimentação inadequada, distúrbios imunológicos e avanço da idade. O presente trabalho tem como objetivo analisar, por meio da comparação de 23 estudos, como o eixo intestino-cérebro é influenciado por bactérias do TGI e suas modificações quando disbiótico, além da participação no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas como Doença de Alzheimer (DA), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e Doença de Parkinson (DP) - bem como, elencar as vantagens das terapêuticas para otimizar o prognóstico dessas doenças. Quanto à DA, a microbiota intestinal pode influenciar no seu início e/ou progressão, por meio do aumento da imunorreatividade amiloide beta e mudanças fosfo-tau; além disso, secreções bacterianas estimulam a neuroinflamação e neurodegeneração. Na ELA, a redução de grupos bacteroides promove maior abundância de cianobactérias produtoras de moléculas neurotóxicas. No que tange à DP, estudos afirmam que a doença pode ter início no intestino através da correlação com a agregação de alfa-sinucleína no cólon. Quanto à terapêutica, pesquisadores afirmam que modificações dietéticas e uso de antibióticos e probióticos auxiliam no resgate do microbioma intestinal e reduzem a neurodegeneração; destaca-se ainda que o transplante de matéria fecal é neuroprotetor ao reduzir a disbiose intestinal. Conclui-se que doenças neurodegenerativas são estimuladas pelo produto das bactérias, os quais afetam a barreira hematoencefálica e influenciam negativamente a homeostase do sistema nervoso.
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