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Marine geohazard research has developed during recent decades, as human activities intensified towards deeper waters. Some recent disastrous events (e.g., the 2004 Indian Ocean and 2011 Japan tsunamis) highlighted geohazards socioeconomic impacts. Marine geohazards encompass an extensive list of features, processes, and events related to Marine Geology. In the scientific literature there are few systematic reviews concerning all of them. Using the search string ‘geohazard*’, this bibliometric-based review explored the scientific databases Web of Science and Scopus to analyze the evolution of peer-reviewed scientific publications and discuss trends and future challenges. The results revealed qualitative and quantitative aspects of 183 publications and indicated 12 categories of hazards, the categories more studied and the scientific advances. Interdisciplinary surveys focusing on the mapping and dating of past events, and the determination of triggers, frequencies, and current perspectives of occurrence (risk) are still scarce. Throughout the upcoming decade, the expansion and improvement of seafloor observatories’ networks, early warning systems, and mitigation plans are the main challenges. Hazardous marine geological events may occur at any time and the scientific community, marine industry, and governmental agencies must cooperate to better understand and monitor the processes involved in order to mitigate the resulting unpredictable damages.

O presente estudo apresenta uma proposta metodológica para estimar a vulnerabilidade de segmentos costeiros à erosão através de uma abordagem semiquantitativa, bem como sua aplicação para 14 praias do litoral sul de Pernambuco. Análises como esta constituem importantes ferramentas no processo de gerenciamento costeiro, tendo em vista que possibilitam o estabelecimento de áreas prioritárias para a gestão. Assim, após pesquisa sobre os métodos existentes para esse fim, foi elaborada uma metodologia através da qual dados qualitativos e quantitativos são codificados em pesos proporcionais à sua influência sobre um Índice de Vulnerabilidade Global (IVG). Por sua vez, o IVG é calculado a partir de cinco Índices Parciais de Vulnerabilidade (IPVs), relacionados: à morfologia costeira, à presença de atributos naturais, à influência marinha, aos processos costeiros e a fatores antrópicos. Os resultados obtidos demonstram que 32,1% da linha de costa analisada pode ser classificada como de baixa vulnerabilidade no que tange aos riscos de erosão. Áreas que apresentam grau de vulnerabilidade muito alto (21,3%) coincidem com os núcleos urbanos ou porções deles, sugerindo um controle muito mais estrutural/ antrópico do que natural/dinâmico sobre a vulnerabilidade global. Ademais, foi possível identificar quais são as variáveis de maior influência sobre a vulnerabilidade de cada praia e identificar três grupos de praias cuja natureza da vulnerabilidade se assemelha, estando relacionada: (a) à morfologia costeira e aos processos costeiros; (b) à influência antrópica e aos processos costeiros; e (c) à influência antrópica e aos atributos naturais. Conclui-se que a metodologia aqui proposta é simples e factível mesmo para áreas cujas informações são escassas, como é o caso do litoral sul de Pernambuco. Os resultados obtidos com a sua aplicação podem vir a orientar o processo de ocupação das praias localizadas na área de estudo, tendo em vista que na maior parte delas a urbanização ainda é incipiente, condição ideal para a implementação de planos de manejo preventivos. Palavras chave: proposta metodológica; análise de vulnerabilidade; gerenciamento costeiro; praias arenosas

Geomorphological research offers a valuable first step to understand the complexity of seafloor patterns that are likely to support particular fauna, thereby providing value for future targeted studies on benthic communities and habitats. The objective of this study is to perform a geomorphological classification of a tropical continental shelf, located in the north of the State of Pernambuco, Brazil, using Benthic Terrain Modeler (BTM), as a first step to characterize benthic habitats. The classification of the seabed is based on the bathymetry, broad-scale and fine-scale BPI (Benthic Positioning Index), seafloor slope, and a decision table containing definitions and thresholds appropriate to the data input. The relationships between morphology and the deposition of surface sediments were also investigated. Results from the BTM analysis revealed eight types of benthic structures: Flat Plains, Depressions, Gentle Slopes, Steep Slopes, Flat Ridge Tops, Rock Outcrop Highs, Local Pinnacles in Depressions and Local Pinnacles on Broad Flats. The results from this study may therefore assist in selecting priority areas to investigate, supporting better marine spatial planning in the region, and, in the future, collaborating to determine biodiversity patterns in Brazilian waters.