A distância percorrida é uma variável importante para análise do desempenho no futebol e,por muito tempo, foi estudada de forma separada das outras dimensões do jogo, como a técnica e a tática. Por isso, o objetivo geral deste estudo foi analisar a distância percorrida pelos jogadores durante as partidas da Copa do Mundo de Futebol de 2018, enquanto os objetivos específicos tiveram suas análises agrupadas em dois blocos: análise global e análise circunstancial. A amostra foi constituída por 1.661 registros de 555 jogadores das 32 seleções participantes da Copa do Mundo. Encontrou-se forte correlação Pearson entre o tempo de participação e a distância percorrida. A distância percorrida foi normalizada pelo tempo de 96 minutos por partida para que todos os registros fossem analisados de forma global e circunstancial conforme a classificação das equipes e os resultados das partidas. Os resultados foram apresentados no formato de média e, em alguns casos, moda e desvio padrão. Para a comparação das médias, foi feita a análise de variância com um ou dois fatores, conforme o caso, seguida do teste de Tukey (p < 0,05). De forma global, os jogadores percorreram 10,1 km por partida (médios = 10,71 km, atacantes 10,20 km e defensores = 9,47 km). A distância percorrida na fase ofensiva foi maior para os médios que deslocaram 4,02 km, e atacantes com 3,99 km, enquanto os defensores percorreram menor distância nessa fase, 3,42 km. Na fase defensiva, o resultado se mostrou maior também para os médios, com 4,38 km, seguidos dos atacantes 3,90 km e dos defensores, que percorreram 3,88 km. Considerando a circunstância, a distância total percorrida pelos jogadores das equipes classificadas e não classificadas é igual. Porém, na fase ofensiva, os jogadores das equipes classificadas percorreram 3,94 km e os das não classificadas 3,58 km. Já na fase defensiva, os jogadores das equipes classificadas deslocaram 3,98 km e os das não classificadas 4,25 km. No resultado de empate percorreu-se maior distância com 4,24 km, seguido da derrota, 4,06 km e da vitória 4,04 km, na fase defensiva. Já na fase ofensiva, no empate percorreu-se 4,00 km, na vitória, 3,82 km e na derrota a menor distância, 3,72 km.
Coaches’ subjective evaluations are predominantly responsible for talent identification and selection in soccer; therefore, systematizing the "coach's eye" can optimize this process. Our objective was to compare tactical skills, perceived competence, and sport achievement orientation of young soccer players classified as having high or low sporting potential, according to their coaches’ opinion. 101 Brazilian U15 soccer players (14.6 ± 0.7 years; practice time: 7.6 ± 2.6 years) participated in the study. Questionnaires were used to assess their tactical knowledge (TACSIS – Tactical Skills Inventory for Sports), sport orientation (SOQ - Sport Orientation Questionnaire), and perceived competence. Compared with the low-potential soccer players (n = 57), the high-potential soccer players (n = 44) showed higher positioning and deciding skills (4.52 ± 0.73 vs. 4.18 ± 0.63; p = 0.02; d = 0.50), knowledge about others (4.25 ± 0.96 vs. 3.81 ± 0.83; p = 0.02; d = 0.49), and sum of tactical skills (4.43 ± 0.72 vs. 4.14 ± 0.65; p = 0.04; d = 0.46) In turn, high-potential athletes showed higher competitiveness (4.76 ± 0.27 vs. 4.55 ± 0.33; p = 0.01; d = 0.72) and greater perceived competence (7.79 ± 1.32 vs. 7.12 ± 1.13; p = 0.01; d = 0.54), respectively. We concluded that the U15 soccer players evaluated by their coaches as having high sporting potential presented better results in indicators of tactical skills, motivation, and perceived competence than their low-potential peers.
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