Introdução: O suicídio é de grande relevância para a saúde pública, sendo um fenômeno multifatorial que frequentemente é antecedido por comportamentos suicidas, tendo como fatores de risco os transtornos psíquicos. Objetivo: Descrever a prevalência da tentativa de suicídio e os fatores associados em pacientes com transtorno psíquico acompanhados no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo e analítico com dados secundários de 416 prontuários de pacientes atendidos entre janeiro de 2005 e julho de 2017 no CAPS II de Petrolina, Pernambuco, Brasil. Resultados: O gênero feminino predominou na amostra (59,5%), a maioria dos pacientes era casada (62,5%) e não alfabetizados ou com ensino fundamental (52,7%). A média de idade dos usuários que tentaram suicídio era 39,8 anos. Os fatores que estiveram associados às tentativas de suicídio foram sexo, as mulheres apresentaram mais tentativas de suicídio (65,2%); a internação extra CAPS (p=0,008) e a ideação suicida (p <0,0001). Conclusão: A população estudada foi composta predominantemente de mulheres, não alfabetizadas ou com fundamental, com história de internamento psiquiátrico, ideação suicida e tentativa de suicídio. Ainda, houve associação estatística com o histórico de internação em hospitais psiquiátricos e ideação suicida com a tentativa de suicídio. Conhecer os fatores associados à tentativa de suicídio pode ser um passo importante para o planejamento de estratégias de prevenção.
Esta pesquisa objetiva analisar o conhecimento de jovens universitários sobre situações de violência nas relações de namoro. Trata-se de uma pesquisa descritiva e transversal de abordagem quantitativa, realizada com 506 jovens universitários. A coleta dos dados ocorreu entre maio e junho de 2019, recorrendo-se a análise por estatística descritiva com distribuição de frequência em seus valores absolutos e relativos. Observou-se que o ciúme foi apontado como o principal precursor dos conflitos nos relacionamentos; e o baixo rendimento escolar e a gravidez indesejada foram vistos como uma possível consequência da violência no relacionamento. A maioria dos participantes não apresentou nenhuma evidência de depressão pelo Escore de Beck. Assim, conclui-se que algumas situações cotidianas vivenciadas nos relacionamentos não são reconhecidas como violência e, dessa forma, é necessária a implementação de ações e políticas de conscientização e prevenção da violência afetiva na fase da adolescência e juventude.
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