Com o surgimento de microrganismos resistentes à antimicrobianos busca-se métodos alternativos, que sejam eficientes e sustentáveis. O ozônio, um gás instável e oxidante, apresenta-se como uma possibilidade frente a esse problema pois pode atuar na eliminação de vírus, bactérias, fungos e parasitos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana in vitro do gás ozônio em meios com grande quantidade de contaminação microbiana. Foram utilizadas duas concentrações do gás (2,5 e 10 ppm) nos tempos de contato de 30 minutos, 1, 2 e 4 horas em cepas bacterianas e fúngicas padronizadas e não padronizadas (Enterococcus faecalis- ATCC 19433, Listeria monocytogenes- ATCC 1911, Pseudomonas aeruginosa – ATCC 27853, Salmonella Typhimurium ATCC 14028, Staphylococcus aureus- ATCC 25923, Aspergillus niger – fungo filamentoso isolado do ambiente e a levedura Candida albicans- ATCC 10231) nas concentrações de 105 e 106 UFC/mL. O ozônio a 2,5 ppm apresentou ação antimicrobiana frente a todos os microrganismos na concentração 105 UFC/ mL, exceto em E. faecalis, P. aeruginosa e S. Typhimurium na concentração 106 UFC/mL. Na concentração de 10 ppm, todos os microrganismos tiveram redução em 105 UFC/mL, e somente C. albicans foi eliminada nas duas concentrações de ozônio. O ozônio, frente aos microrganismos e concentrações utilizadas, apresentou atividade antimicrobiana, principalmente na concentração de 10 ppm, constituindo, assim, um método alternativo e eficiente na eliminação de patógenos.
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