Objetivo: Descrever a prevalência de sintomas depressivos de pacientes com Fibromialgia em uma cidade do interior da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, com abordagem quantitativa, com 71 fibromiálgicos. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário on-line composto por perguntas sobre perfil sociodemográfico e o Inventário de Depressão de Beck (BDI). O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Obteve-se dessa amostra um predomínio do sexo feminino (98,6%), na faixa etária de 31 a 50 anos (74,6%), 57,7% eram parda, 64,8% casada ou em união estável e 52,1% com nível superior. Quanto às atividades remuneradas, 62% responderam estar trabalhando. Em relação à prática de atividade física, 36,6% afirmaram não realizar. No BDI, 49,3% foram classificados com depressão moderada a grave, indicando elevado comprometimento de sintomas psíquicos. Conclusão: A interferência negativa da Fibromialgia na qualidade de vida do fibromiálgico devido às manifestações clínicas da doença é evidente, principalmente relacionado às limitações físicas e emocionais. Diante disso, são necessários estudos mais aprofundados para entender as limitações impostas pela doença, processo esse que pode ser facilitado por profissionais da saúde e da sua rede familiar.
Objetivo: Avaliar a qualidade de vida, o trabalho e o apoio familiar em pessoas com fibromialgia. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal, com abrodagem quantitativa, com 102 fibromiálgicos. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário online composto por perguntas sobre perfil sociodemográfico e apoio familiar e o Questionário sobre o Impacto da Fibromialgia (QIF). Os dados quantitativos foram oriundos da ferramenta Google Forms e salvo em tabela do Microsoft Excel ®. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Obteve-se dessa amostra um predomínio do sexo feminino 97,1%, 63,7% era pardo, 68,6% casado ou em união consensual/estável e 45,1% com escolaridade até o ensino médio. Quanto às atividades remuneradas 65,7% responderam estar trabalhando. Na avaliação global do QIF atingiram uma média de 75,70 ± 16,71 indicando elevado comprometimento da qualidade de vida. Conclusão: É preciso, então, atenção à saúde e ao bem-estar do fibromiálgico, compreensão familiar, empatia dos profissionais de saúde e novos estudos acerca da doença.
Identificar as diferenças na resposta imunológica e inflamatória em homens e mulheres diante de uma infeção. Métodos: Trata-se de um estudo de revisão sistemática da literatura que utilizou como critério de inclusão artigos científicos publicados nas bases de dados eletrônicas Cientific Eletronic Libray Online (SciELO), PubMed/Medline e Bireme. Os descritores escolhidos foram "resposta inflamatória", "dimorfismo sexual", "infecção". Assim, 23 artigos entre 2017 a 2020 foram escolhidos. Para alcançar o objetivo proposto, foi elaborada a seguinte questão de pesquisa: "Quais os riscos e benefícios diante das diferenças nas respostas inflamatórias entre os sexos feminino e masculino?". Resultados: Observou-se relação do sexo com a via imunológica, então é possível que os hormônios sexuais, principalmente o estrogênio, progesterona e testosterona, possam agir na proteção ou exacerbação de uma resposta inflamatória. Além disso, percebe-se influência dos cromossomos sexuais X e Y sobre a via inflamatória, uma vez que o cromossomo X está relacionado com a proteção contra infecções e o Y como fator de exacerbação. Considerações finais: Cabe enfatizar a atividade dos hormônios sexuais e cromossomos sexuais, de modo que cada um deles possui ação específica sobre o sistema imunológico humano.
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