Lançada em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH) do SUS, também conhecida como HumanizaSUS trouxe como objetivo o de proporcionar melhorias ao atendimento, ajustando a qualidade da atenção prestada a população, levando em consideração a prática da realização do parto como um todo. O estudo teve como objetivo compreender a percepção das puérperas mediante a prática assistencial da equipe de Enfermagem no parto vaginal humanizado em uma maternidade pública no Município de Imperatriz/MA. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado com 16 puérperas. Os dados foram obtidos por meio de um questionário estruturado durante os meses de Novembro a Dezembro do ano de 2018 e submetidos à análise e interpretação do conteúdo. Nisso, emergiram 03 categorias: acolhimento profissional; técnicas parciais de humanização no parto e percepção das puérperas sobre a assistência ao parto. Os resultados obtidos mostraram que a assistência humanizada da enfermagem durante o parto, proporciona maior segurança, conforto e equilíbrio emocional a parturiente, buscando minimizar através de técnicas o sentido da dor, e trazer um relaxamento, que melhora a qualidade do parto, não só para a equipe, mas para a protagonista que é a mulher, como a deambulação, o banho, massagens e o uso da bola. Assim, conclui-se que de acordo com as informações obtidas, puderam-se perceber práticas de humanização de forma parcial aplicada pelos profissionais, permitindo que essas mulheres se sentissem mais seguras com seus acompanhantes e a opção de decidir quais métodos elas queriam que fossem utilizados para que sua dor fosse minimizada.
Objetivo: Identificar o perfil das mulheres atendidas em uma Unidade Básica de Saúde, a periodicidade de realização do PCCU e os fatores que influenciam a não adesão ao exame. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório e quantitativo, realizado em uma Unidade Básica de Saúde do centro de Açailândia/MA com 140 mulheres. Foi aplicado um formulário, contendo variáveis relacionadas ao perfil sócio demográfico, perfil clínico/ginecológico e adesão ao exame. Resultados: Evidenciou-se que 64,3% das participantes estão na faixa etária entre 15 e 37 anos, 55% são pardas, 57,9% concluíram o ensino médio, 53,6% são casadas, 67,1% se ocupam das atividades do lar e 60% não possuíam renda mensal. A maioria (84,3%) têm até 3 filhos, iniciaram a atividade sexual entre 11 e 18 anos (69,3%), possuíam parceiro fixo (96,4%) e 45,7% informam não usar o preservativo nas relações sexuais. Quanto a realização do PCCU 85% já haviam realizado alguma vez, sendo a periodicidade mais frequente de 1 ano (52,9%) e, em média, 14,3% relataram não realizar o exame preventivo conforme o recomendado por motivo de vergonha ou falta de tempo. Conclusão: Sabe-se que conhecer e avaliar o perfil das mulheres atendidas em uma UBS contribui com o conhecimento do perfil populacional, corroborando com a redução dos índices de câncer do colo do útero. Diante disso, o investimento em educação e capacitação em saúde, tanto dos profissionais quanto das pacientes, é fundamental, além de fornecer assistência à saúde de forma abrangente, conhecendo o perfil da população e, assim, a maior cobertura dos programas de rastreamento, promoção, prevenção e educação em saúde, incluindo também estratégias de enfrentamento da doença reduzindo, dessa forma, a sua incidência e a mortalidade causadas pelo câncer de colo do útero.
Obesidade é considerada uma doença caracterizada pelo acúmulo de gordura no organismo, esta situação pode desencadear ou até mesmo agravar morbidades como diabetes, dislipidemias e doenças cardíacas. Nesse sentido a cirurgia bariátrica é uma técnica utilizada na medicina a fim de promover a redução de peso em indivíduos que apresentam excesso de gordura corporal tendo comorbidades associadas ou não. A abordagem promove a diminuição da taxa de gordura no organismo, dessa forma, influencia diretamente no controle de doenças crônicas, sobretudo diabetes melito tipo 2 (DM2), dislipidemias e doenças cardiovasculares, pois a diminuição da circunferência abdominal impacta na sensibilidade da insulina, no processo de oxidação de ácido graxos e lipídios, promovendo assim maior qualidade de vida ao paciente. Entretanto, apesar da abordagem cirúrgica promover vários benefícios ao indivíduo, situações como hipovitaminose em função da baixa absorção de nutrientes são evidentes e podem influenciar fortemente na qualidade de vida do paciente. Por este motivo a participação de uma equipe multidisciplinar é indispensável no acompanhamento, sobretudo do enfermeiro, tendo em vista seu papel fundamental na orientação e elaboração de estratégias que possa promover o comprometimento e aderência do paciente ao tratamento. Com base nisso, este estudo tem como objetivo esclarecer a forma que a cirurgia bariátrica influência no metabolismo do individuo como alternativa para controlar ou ate mesmo reverter à sintomatologia das comorbidades e mostrar a influência do enfermeiro no processo.
Objetivo: compreender como atua a equipe do consultório na rua e quais os desafios enfrentados na manutenção da saúde da população em situação de rua. Método: estudo qualitativo de caráter exploratório e descritivo, realizado com profissionais da equipe, por meio de entrevista, em junho de 2021. Resultados: A equipe atua prestando assistência de acordo com os princípios basilares do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Política Nacional para a População em Situação de Rua. Ainda através de meios que colaboram na assistência, incluindo a redução dos danos como estratégia, existe a ação de escuta ativa com o acolhimento e a articulação da rede. Considerações finais: O estudo mostra que os profissionais da equipe possuem conhecimento sobre a atuação e finalidade do consultório na rua, demonstrando a importância desta equipe para a população em situação de vulnerabilidade. Observou-se também as articulações com a rede de saúde para prestação de assistência continuada com objetivo de reduzir os danos.
A Reforma Psiquiátrica no Brasil ocorre através de movimentos sociais, pelos direitos dos pacientes psiquiátricos com superação dos atos de violência asilar e criação da rede de saúde mental com serviços em Centros de Atendimento Psicossociais (CAPS). Objetivou-se em compreender sobre as ações e cuidados da assistência de enfermagem no CAPS ad. Realizada revisão integrativa da literatura por meio de busca em periódicos indexados nas bases de dados LILACS, SciELO através da BVS do período de 2011 a 2022 para constatar a evolução da temática na última década. O levantamento dos estudos foi realizado entre janeiro e março de 2022 utilizando os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): cuidados de Enfermagem, saúde mental, serviços de saúde mental. Foram usados 7 artigos publicados em português. A técnica de análise de conteúdo utilizada para categorização: Categoria temática 1: As ações da enfermagem na assistência no contexto da saúde mental e Categoria temática 2: O papel do enfermeiro no CAPS ad. Evidenciaram-se mudanças no reconhecimento das ações do enfermeiro publicações anteriores mencionam sobre profissional não ter papel definido no cenário da atenção em reabilitação psicossocial além de possui pouco preparo específico. Contudo publicações recentes reconhecem o papel do enfermeiro na assistência dos pacientes dependentes químicos como fundamental no tratamento e recuperação. Espera-se que à medida que houver mais discussões sobre a temática seja compreendida de forma mais ampliada sobre o papel do enfermeiro no CAPS ad.
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