Agradeço em primeiro lugar à Professora Regina Caldana, minha orientadora, que eu tenho certeza se tratar de alguém que "os anjinhos" colocaram em minha vida para me ajudar a trilhar esse caminho de investigações e descobertas científicas do ser humano e suas relações na família. Agradeço a confiança, os nortes que me apresentou e o acolhimento comigo e com a Giovanna, que surgiu no meio desta história toda! Ao Rodrigo, que me acompanha na vida e no gosto pela ciência, e com quem começo a partilhar a maior aventura de todas: receber e cuidar deste serzinho que está chegando em nossas vidas. Às amigas Juliana Fernandes, Marisley e Ariane, pelo afeto da amizade que não se perde e pelas conversas que muito me ajudaram a refletir sobre questões do trabalho. Às professoras Maria das Graças Bonfim de Carvalho e Paola Biasoli Alves, que compuseram a banca examinadora deste trabalho e cuja contribuição foi essencial para o amadurecimento da pesquisa e da pesquisadora. À toda equipe da Secretaria do Programa de Pós-graduação em Psicologia da FFCLRP -USP, em especial à Isilda, Denise Cremonezi e Robinson, que nos bastidores deram todo o apoio necessário de maneira eficiente e atenciosa. Ao Conselho Tutelar da cidade de Barretos -SP, que a todo momento se mostrou disponível a colaborar e facilitar o acesso às pessoas entrevistadas. E finalmente, aos pais e mães que compartilharam suas histórias comigo e cuja colaboração tornou possível o estudo. Janete, Paulo, Vânia, Denise, Michel e Augusto, a vocês agradeço a confiança e a disposição.

O Modelo de Atenção Psicossocial vigente no Brasil requer práticas interdisciplinares e intersetoriais que produzam autonomia e cidadania. Essemodelo teve forte inspiração no modelo italiano. Este estudo teve por objetivo investigar a estrutura e funcionamento de uma equipe de saúdemental de Trieste, Itália, referência internacional na área, na perspectiva de seus integrantes. Entrevistas semiestruturadas foram realizadas com noveprofissionais. As entrevistas audiogravadas foram transcritas e analisadas qualitativamente. Os resultados apontam que a cobertura populacional doserviço, número de profissionais, organização das práticas, frequência e qualidade de reuniões são recursos essenciais. O eixo central do trabalho é aexistência de múltiplos espaços de discussão para a equipe e usuários, que potencializam práticas centradas na pessoa e no território. O processo dereflexão contínua é pautado em ações não-especialísticas e na discussão sobre as práticas cotidianas.

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