O presente trabalho visa verificar a ocorrência de Dípteros de interesse forense em uma carcaça de suíno, sua colonização e relação com o tempo de morte do animal, dando maior ênfase na família Sarcophagidae, por constituírem fauna constante e obrigatória de carcaça e por utilizarem esse substrato como sítio de procriação. O experimento foi realizado em uma área de mata, localizada nas dependências do Instituto de Pesquisa Museu Emílio Goeldi, em Belém-Pa. Foi utilizado como isca um suíno (Sus scrofa L.) inteiro (com vísceras), de 14,5 Kg, recém abatido. Este foi exposto sob uma armadilha do tipo suspensa modificada, adequada à coletas de insetos adultos, sendo que também foram coletadas larvas e pupas, diretamente na carcaça. A ocorrência dos insetos adultos e de seus estágios larvais foi correlacionada com o tempo de morte do animal, a fim de possibilitar futuras inferências de tempo de morte com base na presença e dispersão destes insetos. O tempo de decomposição e a duração de cada estágio de decomposição foram registrados, tendo sido afetados provavelmente pelo tamanho da carcaça e pela estação do ano. Diferenças quanto ao padrão de sucessão não foram observadas
A segurança pública é discutida nas esferas da sociedade, sendo necessário o entendimento da sua evolução a partir do uso das tecnologias disponíveis à otimização da investigação policial. As ferramentas de geoinformação ajudam a entender os fenômenos que contribuem à violência e demarcam os pontos de homicídios. Também é importante na melhoria da gestão em segurança a utilização de evidências biológicas em locais de crime com casos de cadáveres desovados, como a Entomologia Forense, que estuda o uso dos insetos em procedimentos legais. O objetivo é assegurar a importância do georreferenciamento da criminalidade nas cidades e o uso dos insetos forenses na elucidação de mortes violentas. Realizou-se revisão bibliográfica do tema, na qual o georreferenciamento auxilia na gestão da segurança pública, demarcando os pontos de maior incidência de homicídios e mesmo a entomologia forense sendo uma ciência antiga, há pouca interação entre academia e polícia técnico-científica. Conclui-se que o georreferenciamento e a entomologia forense são fortes aliados da segurança pública, um localiza pontos estratégicos de violência e a outra utiliza insetos necrófagos na identificação de cadáveres.Palavras-chave: Georreferenciamento. Insetos. Criminalidade. Homicídios. Cadáveres desovados.
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