O presente artigo pretende refletir como a pandemia do coronavírus vulnerabilizou o processo de trabalho de motoristas de aplicativo, nos aspectos de contaminação, precarização do trabalho e assistência deficitária pela empresa. Para tanto, utilizou-se de uma revisão da literatura nas plataformas SciELO e BVS com coleta de dados realizada em abril de 2022. Como resultado, verificou-se que os motociclistas tiveram um aumento da vulnerabilidade do seu processo de trabalho devido a uberização e a pandemia da COVID-19. É importante que se tenha um olhar diferenciado para o processo de trabalho dos motociclistas para que se possa proteger a saúde deste trabalhador.
O estudo teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico das lesões por esforço repetitivo (LER), distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) e acidentes de trabalho (AT) nos anos de 2018 a 2021. Para isso, foi feita uma pesquisa epidemiológica com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e da plataforma Smartlab do Ministério Público do Trabalho e Organização Internacional do Trabalho. Os resultados demonstram que, entre 2018-2019, foram notificados pelo SINAN, na Macroregional I da Paraíba, um total de 2.360 acidentes de trabalho (AT). Já em 2020, foram notificados 994 casos e 2027 casos na Macrorregional I, no que se refere aos AT. No que diz respeito à estimativa de subnotificação de AT pela Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), houve um percentual 20% de casos subnotificados em 2021.Com relação a LER/DORT, entre 2018 e 2019, foram notificados 409 casos pelo SINAN, e 233 casos de abertura de CAT. Em relação ao período de 2020, foram notificados no SINAN, 89 casos de LER/DORT na Paraíba, sendo 34 na Macrorregião I. Já em 2021, o número aumenta para 144 casos, sendo as mulheres mais vulneráveis ao desenvolvimento deste agravo. Portanto, fica evidente que os casos de LER/DORT e AT ainda são alarmantes e duradouros, sendo necessário o estabelecimento de políticas de proteção e prevenção, bem como melhorias nos sistemas de informação para compreensão mais concreta destes agravos a saúde do trabalhador.
O presente artigo teve como objetivo refletir como o trabalho em home office do afetou o processo de trabalho docente e suas consequências de aspectos físicos e psicossocial. Para tanto, utilizou-se de uma revisão da literatura nas plataformas SciELO e BVS com coleta de dados realizada em abril de 2022. Como resultado, verificou-se que os docentes em home office no período de pandemia tiveram um aumento da carga de trabalho e um impacto em sua saúde mental. É importante que se tenha um olhar diferenciado para o docente em home office resguardando-os de metas abusivas e da pressão psicológica imposta pelas instituições para as quais prestam serviços.
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