Objetivo: sintetizar a produção científica sobre a técnica da autoaplicação de insulina em adultos com diabetes Mellitus no contexto domiciliar. Método: revisão integrativa realizada entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, a partir da busca de publicações em periódicos indexados no PubMed, CINAHL, EMBASE, SCOPUS, Web of Science, LILACS e BDENF utilizando-se os termos controlados diabetes Mellitus, self care, insulin, health education, disposable equipment, medical wastedisposal e self administration e seus correspondentes em português, combinados com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos originais publicados entre 2009 e 2019, nos idiomas inglês, português e espanhol e que responderam à questão norteadora: qual a produção científica sobre a técnica da autoaplicação de insulina em adultos com diabetes Mellitus no contexto domiciliar nos últimos 10 anos? Resultados: compuseram a amostra final oito artigos. Predominaram estudos realizados no Brasil, por enfermeiros no contexto da atenção primária à saúde. Em relação à técnica de autoaplicação de insulina, os resultados foram agrupados em quatro eixos: pré-aplicação, técnica de preparo da insulina, aplicação e pós-aplicação. Observaram-se ações inadequadas em todos os eixos tais como: transporte, armazenamento, autoaplicação, reutilização de agulhas e descarte incorreto. Tais inadequações podem resultar em procedimentos dolorosos, prejuízos no controle glicêmico e complicações para a saúde da pessoa com diabetes Mellitus. Conclusão: os resultados evidenciaram que a realidade da autoaplicação de insulina em adultos com DM no domicílio pode ser modificada a partir da educação em saúde pelo enfermeiro, bem como colaborar para o planejamento das ações estratégicas para diminuir tais problemas.
Resumo Objetivos Identificar em canais de veiculação midiática, os assuntos verdadeiros e falsos relacionados à COVID-19 e às pessoas com diabetes mellitus. Método Pesquisa documental realizada em postagens no Twitter e nos sites da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Ministério da Saúde e submetidas à análise temática e discutidas à luz das evidências científicas sobre o tema. Resultados Das 110 postagens, 71 eram do Twitter, 31 do Ministério da Saúde e 8 da Sociedade Brasileira de Diabetes. As fake news correspondiam a 88 postagens; sete divulgavam informações sobre estudos não concluídos; seis eram notícias equivocadas; e nove verdadeiras. Os assuntos foram agrupados em alimentos e substâncias, condições de vida (socioeconômica e hábitos), medicações, COVID-19 e diabetes mellitus, gravidade e fatores de risco. Há excesso de desinformação com a finalidade de enganar e negar a realidade, dadas as disputas de saberes e poderes políticos, econômicos e ideológicos. Conclusão e implicações para a prática A maior parte das postagens eram fake news. Em sendo as mídias sociais um lugar para a fácil disseminação de informações verdadeiras ou falsas, os cientistas e profissionais de saúde precisam se aproximar das comunidades virtuais dessas mídias e usá-las como ferramentas aliadas da comunicação em saúde.
Avaliar a presença e extensão dos atributos da Atenção Primária à Saúde na perspectiva das pessoas com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Estudo com delineamento transversal, desenvolvido com 41 usuários de unidades de saúde habilitadas em equipes de Atenção Básica e de Saúde da Família, em um município do estado de São Paulo, Brasil. Os dados foram coletados por meio do instrumento Primary Care Assessment Tool-Brasil. Na análise descritiva, adotou-se valor ≥6,6 para presença e extensão dos atributos. Na análise dos atributos essenciais e derivados, em todas as unidades de saúde, o acesso de primeiro contato obteve o maior (9,1) e o menor escore (3,3) em termos de utilização e acessibilidade, respectivamente. Os atributos integralidade (serviços disponíveis e prestados), orientação familiar e comunitária alcançaram baixos escores, variando de 4,9 a 5,8. O Escore Essencial foi de 6,6. Na análise das unidades as equipes de Saúde da Família obtiveram escores superiores às equipes de Atenção Básica. Os resultados deste estudo evidenciam diferenças nos atributos nos arranjos organizacionais da atenção primária, o que indica a necessidade de qualificação da atenção primária, principalmente pela Estratégia de Saúde da Família, bem como de fortalecimento dos atributos na prática profissional.
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