Este trabalho é uma revisão bibliográfica sobre as interferências dos tubos de coleta com gel separador em análises bioquímicas, comparando estes resultados com os obtidos em tubos com separador mecânico (Barricor). Para tanto, buscamos artigos nas bases de dados PubMed, Google acadêmico, Scielo e LILACS. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 21 artigos para a escrita da revisão. Estes trabalhos mostraram que o gel pode causar instabilidade nas dosagens de íons e de diversas substâncias orgânicas. Além disso, em alguns casos a análise da amostra fica impossibilitada devido ao fenômeno de formação do gel flutuante. No entanto, através do uso do tubo com separador mecânico foi possível minimizar essas interferências e instabilidades. Outra vantagem está relacionada ao tempo reduzido de centrifugação da amostra com o tubo de separador mecânico (3 min. vs. 10 min.). Este tipo de separação também permite uma centrifugação mais eficaz da amostra, com menor contaminação do plasma com células e plaquetas, quando comparada à centrifugação do soro obtido nos tubos tradicionais com gel separador. Por estas razões, fica evidente que as amostras de plasma obtidas em tubos de separação mecânica demonstram ser de melhor qualidade para as análises bioquímicas.
OBJETIVO: Sumarizar as evidências das últimas duas décadas sobre o efeito do exercício no desfecho de diferentes infecções virais.MÉTODOS: Foi realizada busca de artigos científicos nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico, SciELO, LILACS e Web of Science, publicados entre 2001 e 2020, que relacionaram a atividade física com infecções virais. Após análise de título, resumo e texto completo, foram selecionados os que atendiam ao objetivo da pesquisa, excluindo trabalhos com animais, artigos de revisão ou publicados em idiomas que não fossem o português, inglês e espanhol. Após seleção final, foi realizado fichamento dos textos e escrita da revisão.RESULTADOS: Após busca e aplicação dos critérios de exclusão foram selecionados 49 artigos. A maior parte das publicações se concentravam nas temáticas do vírus da imunodeficiência humana e os herpesvírus humanos tipos 4 e 5. Em menor medida foram encontradas pesquisas sobre a relação da atividade física e os vírus das hepatites B e C, vírus T-linfotrópico humano do tipo 1 e alguns vírus causadores de infecção no trato respiratório.CONCLUSÕES: Exercícios físicos intensos podem ser prejudiciais (ou até inviáveis) para infectados por Herpesvírus humano tipos 4 e 5 e vírus Influenza, pacientes com hepatites B e/ou C crônicas em estágio avançado de hepatopatia ou com paraparesia espástica tropical causada pelo Vírus T-linfotrópico humano do tipo 1 (HTLV-1). Em geral, a atividade física não desgastante e regular é benéfica para prevenir o adoecimento e o desenvolvimento de quadros clínicos graves ou fatais.
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