Objetivo: Identificar os estudos publicados na literatura nacional e internacional sobre a avaliação da qualidade de vida dos profissionais durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Revisão integrativa da literatura. A busca dos estudos foi realizada na base de dados e MEDLINE/PubMed, EMBASE e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde-LILACS. Os dados extraídos dos artigos selecionados foram analisados e apresentados em tabelas. Resultados: Foram selecionados 12 artigos de uma amostral total com 14.215 participantes, sendo a maioria dos participantes dos estudos eram mulheres profissionais da área da enfermagem. Os profissionais de saúde que trabalham na linha frente do COVID-19 apresentaram baixos escores na qualidade de vida, além de alterações significativas na saúde mental e sintomas de distúrbios do sono. Os enfermeiros e médicos relataram piora na qualidade de vida. A depressão também foi identificada nos estudos como consequência nesse período de pandemia, independente se o profissional trabalhava diretamente com paciente com diagnóstico ou suspeita de COVID-19. O sexo feminino apresentou pior qualidade de vida. Profissionais com idade maior que 40 anos apresentaram menor escore para qualidade de vida. Conclusão: Os profissionais de saúde apresentaram uma qualidade de vida prejudicada no período de pandemia da COVID-19 no Brasil, principalmente os profissionais que trabalham na linha de frente.
Objetivo: avaliar a qualidade de vida dos profissionais da saúde, durante a pandemia da COVID-19 no Brasil, e verificar possíveis associações entre a qualidade de vida e as características sociodemográficas e profissionais. Método: estudo transversal, com amostragem não probabilística, por conveniência. Os questionários foram administrados na modalidade on-line o questionário de caracterização e o World Health Organization Quality of Life instrument–Abbreviated Version (WHOQOL-BREF). Resultado: entre 196 profissionais de saúde, 78,2% eram do sexo feminino, 49,7% da raça branca, 41,1% atuavam na atenção primária. Os profissionais apresentaram média dos escores do WHOQOL variando de 57,14 a 66,19, com menor média no domínio meio ambiente com o valor de 58,94 (DP = 14,20). Conclusão: os profissionais de saúde apresentaram uma qualidade de vida mediana com alterações de acordo com o local de trabalho e profissão nesse período de pandemia no Brasil.ABSTRACTObjective: to assess the quality of life of health personnel during the COVID-19 pandemic in Brazil, and to ascertain possible associations between quality of life and sociodemographic and professional characteristics. Method: this was a cross-sectional study of a non-probabilistic, convenience sample. The characteristics questionnaire and the World Health Organization Quality of Life instrument–Abbreviated Version (WHOQOL-BREF) were administered online. Result: of the 196 health personnel, 78.2% were female, 49.7% white, and 41.1% worked in primary care. Average scores in the WHOQOL ranged from 57.14 to 66.19, with the lowest average of 58.94 (SD = 14.20) in the environment domain. Conclusion: during this pandemic period in Brazil, health personnel’s quality of life was median, and changed with place of work and profession.RESUMENObjetivo: evaluar la calidad de vida de los profesionales de la salud durante la pandemia de COVID-19 en Brasil y verificar posibles asociaciones entre la calidad de vida y las características sociodemográficas y profesionales. Método: estudio transversal, con muestra no probabilística, por conveniencia. Se administraron los cuestionarios en línea de caracterización y el World Health Organization Quality of Life instrument–Abbreviated Version (WHOQOL-BREF). Resultado: entre 196 profesionales de la salud, el 78,2% era de mujeres, el 49,7% blanco, el 41,1% trabajaba en la atención primaria. Los profesionales tuvieron un promedio de los escores del WHOQOL que varía de 57,14 a 66,19, con el promedio más bajo en el dominio medioambiental, con un valor de 58,94 (DE = 14,20). Conclusión: los profesionales de la salud presentaron una calidad de vida mediana con alteraciones según el lugar de trabajo y la profesión en este período de pandemia en Brasil.
O movimento da Reforma Psiquiátrica foi um grande marco na história do Brasil que teve como objetivo modificar o sistema de tratamento das pessoas com transtornos mentais. No entanto, ainda verifica-se um aumento na ocupação dos leitos psiquiátricos no Brasil. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil de internações psiquiátricas no Estado de São Paulo entre os anos de 2009 a 2020. Estudo descritivo e retrospectivo com abordagem quantitativa. A busca foi realizada no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde do DATASUS. Foram consideradas as internações psiquiátricas no Estado de São Paulo entre os anos de 2009 a 2020. Foi realizada a análise descritiva dos dados. A amostra total foi composta por 746.403 internações por transtornos mentais e comportamentais no período de janeiro de 2009 a julho de 2020 no Estado de São Paulo. 61,5% das internações foram de pessoas do sexo masculino, 25,41% eram da faixa etária de 30 a 39 anos e 53,0% da raça branca. 37,9% das internações foram no regime privado. O ano de 2011 apresentou a maior taxa de internações, 10,2%. A região da grande São Paulo foi a que apresentou maior taxa de internação totalizando 40,70% das internações. Embora o movimento da Reforma Psiquiátrica tenha contribuído para a desinstitucionalização psiquiátrica, os resultados deste estudo demonstram um elevado número de internações por transtornos mentais e comportamentais no Estado de São Paulo.
Country(ies) involved Brazil and Portugal.
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