Considerando a abundância de espécies do domínio Cerrado e principalmente da fitofisionomia cerrado sensu stricto, torna-se importante estudos para analisar e compreender melhor essa riqueza. Portanto, visando conhecer e entender melhor essa riqueza e diversidade, o estudo foi realizado em cinco áreas de cerrado sensu stricto pertencentes a três regiões do norte da Amazônia Legal. Objetivou-se analisar a composição florística das espécies arbustivas-arbóreas de remanescentes de cerrado sensu stricto localizados em diferentes regiões e municípios do Tocantins, além de comparar a similaridade entre as áreas. Foram instaladas quarenta e três parcelas amostrais de 10x100 m, totalizando 4,3 hectares. Área 1 – oito parcelas de 10x100 m, perfazendo 0,8 ha, região centro-oeste, em Monte do Carmo. Área 2 – oito parcelas de 10x100 m, perfazendo 0,8 ha, região centro-oeste, em Santa Rita do Tocantins. Área 3 – dez parcelas de 10x100 m, perfazendo 1,0 ha, região central, em Divinópolis do Tocantins. Área 4 – dez parcelas de 10x100 m, perfazendo 1,0 ha, região Parque Estadual do Jalapão, em Santa Rita do Tocantins e Área 5 – sete parcelas de 10x100 m, perfazendo 0,7 ha, região Parque Estadual do Jalapão, em Mateiros. Foram amostrados todos os indivíduos com circunferência a altura do peito ≥ a 20 cm, mensurado a 1,30 m do solo. Foram encontrados nas cinco áreas de cerrado sensu stricto, um total de 7.069 indivíduos, 264 espécies, pertencentes a 110 gêneros, incluídas em 46 famílias. A matriz para a análise de similaridade florística englobou 264 espécies registradas nas cinco áreas de cerrado sensu stricto, sendo área 1 (A1) 88 espécies, área 2 (A2) 53 espécies, área 3 (A3) 45 espécies, área 4 (A4) 62 espécies e área 5 (A5) 16 espécies. A heterogeneidade observada entre as áreas avaliadas indica que as espécies desta fisionomia de cerrado se caracterizam pela distribuição espacial em “mosaicos”, com um limite máximo de 100 espécies por área estudada, e mesmo as populações existentes em áreas próximas apresentam-se floristicamente e estruturalmente diferenciadas.
A vegetação urbana está concentrada nas praças e distribuídas ao longo das ruas e avenidas. As praças são espaços públicos urbanos que incentivam a socialização e lazer, além de promover contato da população com a natureza. Dada sua importância, objetivou-se avaliar a composição florística e a diversidade de espécies arbóreas presentes em cinco praças do município de Iporá, Goiás, por meio da identificação de todos os indivíduos com mais de 15 cm de diâmetro e 5 m de altura. Para tanto foram realizados levantamentos em cinco praças do município, as quais foram sorteadas de uma seleção prévia de praças com maior utilização, significância estética, paisagística e área representativa. Calculou-se a densidade absoluta, densidade relativa, frequência absoluta e frequência relativa para cada espécie, além do índice de diversidade de Shannon-Weaver. Foram identificados 198 indivíduos arbóreos, de 33 espécies, pertencentes a 19 famílias botânicas, sendo Fabaceae e Chrysobalanaceae as mais representativas. A arborização das praças públicas do município de Iporá é representada por maioria de espécies exóticas para o Cerrado, e uma média diversidade. Caesalpinia pluviosa e Licania tomentosa são as espécies mais frequentes, representando 47,47% de todos os indivíduos.
Os sistemas integrados vêm ganhando força em consequência à necessidade de otimização de recursos e de práticas agrícolas mais sustentáveis. Estes sistemas consistem em se cultivar, numa mesma área espécies vegetais, animais e/ou arbóreas em conjunto de forma com que uma beneficie a outra. Estas formas de cultivo já eram utilizadas desde os primórdios da agricultura, porém a necessidade de produção alimentícia em larga escala, a tecnificação e criação de insumos agrícolas voltados a culturas específicas estimulou o monocultivo. No entanto, os sistemas integrados de produção agropecuária vêm se destacando por propicias benefícios pela otimização das áreas produtivas, melhorias no clima, nos atributos químicos, físicos e biológicos do solo e diversas outras vantagens. Apesar de escassos, alguns estudos evidenciam os efeitos positivos da adoção destes sistemas, principalmente quando envolvem espécies arbóreas como frutíferas, que têm demostrado elevado potencial de uso em integração. Sendo assim este trabalho objetivou fazer um levantamento bibliográfico acerca das experiências e perspectivas de utilização de espécies frutíferas em sistemas integrados, bem como suas características em diversas regiões brasileiras.
Tolerance of cerrado baru tree (Dipteryx alata) submitted to different doses of glyphosate 1Baru tree (Dipteryx alata Vogel.) is a been an alternative to establish an Integration Crop-Livestock-Forestry Systems (ICLFS), combining native species preservation with sustainable food production. However, the management procedure of herbicides for weed control is one of the major limiting factors to include tree components within ICLFS. Thus, the study evaluated the tolerance of D. alata submitted to different concentrations of glyphosate on the plants, to make the introduction of this forest species in ICLFS. The treatments comprised different doses glyphosate: 0.0 (control); 960; 1920; 2880 and 3840 g a.e ha -1 . Shoot height, stem diameter, shoot dry weight, root dry weight and total dry weight, as well as Dickson Quality Index and phytotoxicity were assessed. The phytotoxicity in plants varies according to the applied doses of glyphosate, with progressive yellowing in the leaves up to well-developed necrosis and leaf senescence in the highest doses. All doses tested reduced the biometric and qualitative attributes of D. alata seedlings, demonstrating that no treatment was selective, although the plants are tolerant at dose 960 g a.e ha -1 tested. Increases in doses of glyphosate do not cause the death of seedlings D. alata that shows a great potential to compose ICLFS.
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