Este trabalho teve como objetivo avaliar a compreensão de puérperas sobre saúde bucal do bebê. Trata-se de um estudo observacional com delineamento transversal realizado na maternidade do Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM) da Universidade de Pernambuco (UPE). A amostra foi feita de forma intencional, composta por 361 puérperas do alojamento conjunto, entre os meses de abril a novembro de 2019. Para coleta de dados foi construído um questionário direcionado à investigação presente e fundamentado em outros trabalhos consultados na literatura. Verificou-se que 97,5% das mulheres fizeram acompanhamento pré-natal, entretanto apenas 14,4% afirmaram ter recebido orientações sobre saúde bucal do bebê. Logo, observou-se uma baixa prevalência do pré-natal odontológico, o que pode refletir no conhecimento das puérperas sobre a saúde bucal do bebê. 52,6% das entrevistadas afirmaram que a limpeza da boca deveria acontecer logo após o nascimento do bebê, porém apenas 29,9% afirmaram fazer a limpeza da boca do bebê. 41% das puérperas disseram ser possível a criança crescer sem cárie. E 85,9% dos recém-nascidos recebeu aleitamento materno. Conclui-se, portanto, que a prevalência de orientações sobre os cuidados com a saúde bucal do bebê durante o período de pré-natal odontológico ainda é baixa, culminando na falta de informação das mães, o que influencia nos hábitos de higiene bucal dos filhos. Com isso, é importante fortalecer a atuação dos cirurgiões-dentistas na rede pública de atenção à saúde materno-infantil, principalmente através do pré-natal odontológico.
Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) se constituem em campos de práticas essenciais no processo formativo do cirurgião-dentista, contudo, atravessados por uma série de desafios. O objetivo deste artigo é descrever a experiência na condução das atividades práticas de atenção especializada em saúde bucal, no contexto da pandemia de COVID-19, no Curso de Graduação em Odontologia da Universidade de Pernambuco (UPE), campus Santo Amaro. Trata-se de um relato de experiência de caráter exploratório e descritivo, construído a partir do processo de trabalho desenvolvido no período de março de 2020 a julho de 2021. Foram realizados em torno de duzentos procedimentos especializados em saúde bucal, proporcionando ações, reflexões, criatividade e inovação na consolidação de um cenário propositivo diante de problemas reais enfrentados na integração ensino-serviço, pactuado entre a Faculdade de Odontologia de Pernambuco e a Prefeitura da Cidade do Recife. Os CEO apresentam-se como equipamentos fundamentais na condução do cuidado integral em saúde bucal, sendo possível identificar estratégias exequíveis e capazes de garantir a manutenção do papel formativo da atenção secundária, mesmo em contextos como da pandemia de COVID-19.
Este trabalho teve como objetivo investigar a associação do cronotipo com a qualidade do sono e rendimento escolar dos adolescentes.Realizou-se uma Revisão Integrativa onde a mesma foi conduzida de acordo com as informações coletadas nas bases Pubmed, Scopus e Embase seguindo as diretrizes do PRISMA. Foram incluídos artigos observacionais, nos idiomas inglês, português e espanhol, sem restrição de período de publicação, abrangendo a faixa etária de 10 a 19 anos e que respondiam a pergunta condutora: “Existe associação do cronotipo com a qualidade do sono e o rendimento escolar em adolescentes?” Foram utilizados os descritores “chronotype”, “learning”, “Adolescent e seus sinônimos reconhecidos pelo vocabulário Mesch e Desc. Foram encontrados 2625 artigos, dos quais 2220 foram selecionados para a leitura de títulos e resumos. Após esta etapa 16 foram selecionados para a leitura na íntegra, sendo selecionados 5 artigos. Em seguida foi realizada uma busca manual na referência desses artigos, resultando nainclusão de mais 8 artigos, totalizando 13 artigos para compor a síntese qualitativa desta revisão. Verificou-se que cronotipos vespertinos apresentam mais distúrbios relacionados ao sono, problemas emocionais e mau desempenho escolar. Verificou-se uma associação do cronotipo com a qualidade do sono e o rendimento escolar em adolescentes. Os adolescentes com cronotipo vespertino demostraram má qualidade do sono, menores níveis de atenção e desempenho escolar e maior risco de desenvolvimento de problemas comportamentais.
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