O Mindset de Crescimento é uma atitude voltada para o desenvolvimento e o aprendizado contínuo do indivíduo, para que contribua, de forma sistêmica, para a valorização do aluno. Em contrapartida, ele pode assumir atitude defensiva, focado em seu desempenho individual e, por sua vez, evitar tarefas desafiadoras e que envolvam aprendizado e mudanças (Mindset Fixo). Teve-se como objetivo analisar a relação entre o Mindset de crescimento e fixo dos alunos do ensino médio técnico público do Rio de Janeiro. Trata-se de pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa ação exploratória e natureza interpretativa, realizada com 98 alunos. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário de autoavaliação com questões fechadas e oficinas aplicadas presencialmente e online. A análise dos dados deu-se mediante análise de conteúdo de Bardin. Participaram da pesquisa 98 alunos, sendo 28 menores de 18 anos, 73% se autodeclararam pardos ou negros e 32% brancos. Deste 68% residiam em São Gonçalo, 12% em Niterói e 10% em Itaboraí e Maricá. A partir dos resultados obtidos foi possível identificar que a prevalência do Mindset fixo nos alunos, principalmente do curso técnico de segurança do trabalho. Concluiu-se que eles entenderam que apesar de ser difícil mudar, esta mudança se faz necessária, para que possam transformar suas vidas, deixá-los mais seguros e acreditarem em si e em todo o seu potencial.
A COVID-19, doença provocada pelo SARS-CoV-2, surgiu na China em dezembro de 2019 e se espalhou rapidamente por todo o mundo. Obrigando aos países a tomarem diversas medidas de controle e prevenção à doença. O mais adotado foi o distanciamento social, com consequentemente a interrupção de quase todas as atividades, inclusive as aulas presenciais, que fez a escola reinventar a maneira de ensinar a distância. Objetivo: Identificar, a partir das respostas provenientes do formulário de pesquisa aspectos relacionados ao comportamento dos adolescentes, que se sintam afetados emocionalmente durante o isolamento social. Metodologia: Trata-se de estudo exploratório descritivo, longitudinal realizado a partir de um questionário com trinta perguntas fechadas, onde serão mantidos o anonimato dos praticantes. O público alvo foram os alunos dos cursos técnico de administração e química de uma instituição pública federal do município de São Gonçalo. A pesquisa foi divulgada via internet, por meio de aplicativos e redes sociais. As dimensões avaliadas levaram em consideração: fatores sociodemográficos e da saúde emocional. Resultado: Verificou-se que a pandemia e as medidas sanitárias adotadas para controlar a contaminação acarretaram problemas de saúde mental nos alunos, pois os mesmos têm vivenciado de forma negativa essas medidas e o fechamento das escolas. Além de favorecer a ocorrência de violências ou comportamentos agressivos no contexto doméstico, acarretou depressão, diminuição das atividades físicas, alteração nos relacionamentos. Conclusão: Os resultados sugerem que a situação de pandemia pode ser considerada um determinante que afeta diferentes dimensões sociais e emocionais dos adolescentes
Metade dos jovens matriculados na educação pública do Município de São Gonçalo encontram-se na faixa etária de 15 anos a 17 anos, os quais não costumam verbalizar aquilo que sente, mas revelam seus sentimentos e emoções pelo tom de voz, expressão facial/corporal ou por outras formas não verbais. O objetivo do estudo é analisar se a emoção e os sentimentos favorecem a criação de vínculos afetivos, ampliam sua comunicação e interação social. Estudo descritivo/exploratório, com enfoque qualitativo, com base na sociopoética e na Terapia Ocupacional, cujo foco é o corpo, capaz de articular a questão da emoção e do sentimento, buscando interligar subsídios teórico-práticos relativos ao emprego da modalidade expressiva construção, com o intuito de auxiliar aos adolescentes em seu processo natural de desenvolvimento. A análise dos dados se baseou na mudança de comportamento e pela projeção nos lugares sociomíticos. Participaram da pesquisa 33 alunos do ensino médio e fundamental. Eles optaram pelo lugar surreal - falha-caminho-túnel - representativo da emoção e sentimentos. Por meio da atividade de construção surgiram inúmeras opções de descoberta, o que favoreceu o equilíbrio emocional, desenvolveu a expressão, a criatividade e a imaginação possibilitando a descarrega das tensões e a exteriorização das alegrias, temores, desejos e fantasias, pois o ato de construir proporcionou o autoconhecimento, oportunizou o amadurecimento e o reconhecimento de sua identidade. Concluiu-se que se faz necessário ampliar a ação da Terapia Ocupacional com adolescentes para que os mesmos possam externar suas questões emocionais e sociais e desenvolverem seu autoconhecimento.
A adolescência se caracteriza pela etapa cheia de desafios, permeada por sentimentos ambivalentes, que se mal elaborados podem acarretar adoecimento físico e/ou mental e funcional. Objetivo: Investigar o nível de perdas funcionais e sintomatologia de ansiedade, depressão e estresse em alunos do ensino fundamental e médio que alterassem a realização de atividades diárias e sias implicações na saúde dos adolescentes. Metodologia: pesquisa de intervenção com enfoque quanti-qualitativo, onde o aluno teve voz para analisar sua própria realidade. A coleta de dados se fez no decorrer dos espaços vagos das aulas, com a aplicação do DASS-21 e das oficinas. A análise se baseou nos escores dos testes e na mudança de comportamento dos adolescentes durante o percurso da pesquisa. Resultados: Participaram 113 adolescentes, sendo 71% meninas, dos quais, 77% apresentaram sintomatologia de depressão, 82% ansiedade e 90% estresse, com níveis moderado e severo. Na área funcional as maiores perdas foram relativas a área de atividade e participação e fatores ambientais, com 93% referentes a relações interpessoais e apoios. Conclusão: As oficinas representaram ferramenta eficaz para que o adolescente conseguisse externar seus conflitos internos e se constituiu em instrumentos da terapia ocupacional para cuidar da população jovem do município favorecendo o desenvolvimento de novas estratégias para lidar com esta enfermidade que afeta número considerável de jovens e produz grandes prejuízos em sua qualidade de vida.
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