Objetivo: Caracterizar o perfil clínico-epidemiológico – com base em parâmetros de capacidade respiratória funcional, dispneia, gravidade e características sociodemográficas – dos pacientes com DPOC acompanhados em um centro de referência em pneumologia de Alagoas. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e transversal, pautado na aplicação de questionário padronizado – Modified British Medical Research Council (mMRc), avaliação de prontuário e espirometria de pacientes previamente diagnosticados com DPOC no setor de Pneumologia do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA). Resultados: Um total de 46 pacientes foram analisados obtendo-se um perfil de idosos do sexo feminino (63%) que possuíram ou possuem hábitos tabágicos (78,3%) e outras comorbidades, prevalentemente, de origem cardiovascular. Para avaliar a escala do Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) dos pacientes, o mMRC foi aplicado em conjunto com o número de exacerbações anuais da doença e classificados em A (52%), B (19,5%), C (2,1%) ou D (26%). Quanto a gravidade da doença, o Valor Expiratório Forçado no Primeiro Segundo (VEF1) esteve menor que 50% do valor predito em mais de 70% dos pacientes, com isso, considerados grave ou muito grave. Conclusão: O perfil epidemiológico dos pacientes enquadra-se aos estudos mundiais, com exceção da prevalência de mulheres em detrimento dos homens. Os pacientes possuem, relativamente, uma média qualidade de vida pautando-se pelo mMRC. Por outro lado, quanto a gravidade da doença, tem-se destaque para os pacientes com DPOC grave e muito grave.
Introdução: Mais de 13.500 pessoas no Brasil foram infectadas com o vírus da Hepatite B em 2019. Sabe-se que sua prevalência não é uniformemente distribuída, variando de acordo com a região do país, nível socioeconômico e vulnerabilidade da população. O estado de Alagoas abrigou cerca de 10,83% dos casos de Hepatite B da região Nordeste durante o período de 2010-2020, porém, a literatura carece de informações acerca do perfil epidemiológico da doença no estado. Objetivos: Avaliar a prevalência e fatores associados à Hepatite B no estado de Alagoas no período de 2010-2020. Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal com análise de dados secundários da Secretaria do Estado de Saúde de Alagoas, no período de 2010-2020. As variáveis analisadas foram: casos notificados e óbitos por hepatite B, sexo, idade, cor, forma de transmissão e nível de escolaridade. Foram calculadas as taxas de prevalência, mortalidade e letalidade. Utilizou-se estatística descritiva, com cálculos de média e desvio padrão, frequências absolutas e relativas. Resultados: 1.420 casos de Hepatite B foram notificados no estado de Alagoas durante o período de 2010 a 2019, tendo como destaque o último ano citado, responsável por 18,23% dos casos. No ano de 2020, foram notificados 102 casos, com o mês de maior notificação sendo fevereiro, com 19,60% dos casos e, os de menor, maio e junho, com 1,96% cada. A população mais afetada foi do sexo feminino, faixa etária de 20-39 anos, nível de escolaridade fundamental incompleto e forma de transmissão sexual. Conclusões: Os casos da Hepatite B em Alagoas cresceram de forma não linear no período de 2010-2019. Entretanto, no ano de 2020, marcado pela pandemia do Sars-Cov-2, houve queda no número de casos, o que pode ter sido causado por melhora nas políticas públicas ou por subnotificação dos casos.
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