Resumo A Síndrome do Importor (SI) reflete dúvidas sobre conquistas e capacidades pessoais na ausência de evidências externas que reforcem tal percepção. Este estudo objetivou adaptar ao contexto brasileiro a Escala Clance do Fenômeno do Impostor (ECFI), reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna. Dois estudos foram realizados. No Estudo 1, participaram 201 estudantes universitários (M idade = 22,5, DP = 5,04; 71,6% mulheres) e, no Estudo 2, participaram 252 estudantes de pós-graduações (M idade = 30,4 DP = 6,18; 75% mulheres). Todos os participantes responderam a ECFI e perguntas demográficas. Análises fatoriais exploratórias (AFEs) foram realizadas em ambos os estudos, indicando uma estrutura unifatorial, que explicou entre 46,3% (Estudo 1) e 57% (Estudo 2) da variância total, apresentando consistência interna (alfa de Cronbach) acima de 0,90. Concluiu-se que a ECFI é uma medida psicometricamente adequada, que poderá ser usada em estudos futuros para compreender a dimensão geral da síndrome do impostor e seus correlatos.
Objetivo: Medir os níveis de Síndrome do Impostor (SI) em estudantes universitários do curso de medicina no interior do sertão paraibano; comparar os níveis de SI quanto ao sexo e caracterizar a amostra. Métodos: O estudo teve caráter quantitativo. Participaram 140 acadêmicos do Curso de Bacharelado em Medicina, que responderam a questões sociodemográficas e a Escala Clance do Fenômeno Impostor. Resultados: Pode-se perceber que os participantes eram, majoritariamente, do sexo masculino (55,7%), solteiros (86,4%), classe socioeconômica média-alta (52,1%), católicos (74,3%), Idade média = 23,93 anos (DP = 4,8), e estão na Fase 2 (4° ao 8° período) do curso. Estes universitários apresentaram um nível de SI de M = 3,2 (DP = 0,89). Constatou-se, também, que as mulheres possuem escore estatisticamente maior (M = 3,5; DP = 0,79) que os homens (M = 2,9; DP = 0,92). Conclusão: Observou-se que estudantes de medicina apresentam uma pontuação que atinge um nível médio da escala de Síndrome do Impostor, refutando a hipótese que apresentariam uma pontuação alta. Além disso, a hipótese de que os níveis de Síndrome do Impostor são diferentes entre homens e mulheres foi confirmada, visto que foi evidenciado que mulheres possuem escore estatisticamente maior que os homens.
Objetivo: O presente estudo objetivou demonstrar a relação entre a Síndrome do Impostor e a Síndrome de Burnout no contexto de estudo e atuação profissional na área de Enfermagem. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo, de caráter quantitativo e correlacional, do qual participaram 106 pessoas, sendo estas acadêmicos de Enfermagem (60,4%) e profissionais da Enfermagem (39,6%). Estes responderam a Escala de Burnout de Maslach e a Escala Clance do Fenômeno Impostor. Resultados: Constatou-se que os participantes apresentaram escores médios superiores para a Síndrome de Burnout em relação à Síndrome do Impostor. Além disso, observaram-se correlações positivas e significativas entre o fator geral da Síndrome do Impostor e os fatores despersonalização (r = 0,57; p < 0,01) e exaustão emocional (r = 0,44; p < 0,01), característicos da Síndrome de Burnout, bem como com o fator geral de Burnout (r = 0,51; p < 0,01). Conclusão: As síndromes investigadas neste estudo têm implicações significativas para a saúde física e mental dos indivíduos e para o seu bem estar em geral. Confia-se que os resultados obtidos podem direcionar novas investigações sobre a temática e, posteriormente, fundamentar o desenvolvimento de estratégias de intervenção em relação às Síndromes de Burnout e do Impostor no contexto dos profissionais que atuam na saúde.
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