Although automation is not a novelty, high hopes are currently pinned on more and more ingenious devices built with Artificial Intelligence (AI). AI has become a key discussion point in the agendas of governments and multinational agencies, with particular interest in educational applications. This article explores parallels between ideas surrounding AI in education and conceptions proposed in the 17th century by Jan Amos Comenius, known as the father of modern education. Drawing upon illustrations from ongoing research that takes metaphor as its core analytical category, the piece assumes that metaphors are not mere stylistic elements, but strategic persuasive devices. Comenius' didachography, a portmanteau coined in his 1657 Didactica Magna to describe an inclusive educational system, relies heavily on metaphors that suggest remarkable similarities with contemporary EdTech rhetoric, especially on AIrelated developments. Whilst exemplifying that ideas and premises entailed in current discourses on EdTech may hark back to centuries-old ideas, the paper argues that, despite taking on varying, contextually situated linguistic expressions, underlying metaphors appear to have endured from Comenius' time to support the advent of an educational system poised to automate teaching and, thus, dispense with a key part of his scheme: the teacher. In closing, the piece suggests that we may need to acknowledge the contingent nature of teaching and learning, perhaps accepting that key aspects of what makes us human may always resist engineering.
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Embora a automação não seja uma novidade, grandes esperanças estão atualmente depositadas em dispositivos cada vez mais engenhosos, construídos com Inteligência Artificial (IA). A IA se tornou um ponto de discussão-chave nas agendas de governos e agências multinacionais, com particular interesse em aplicações educacionais. Este artigo explora paralelos entre as ideias em torno da IA na educação e as concepções propostas no século XVII por Jan Amos Comenius, conhecido como o pai da educação moderna. Baseando-se em pesquisas em andamento que tomam a metáfora como sua categoria analítica central, o artigo assume que metáforas não são meros recursos estilísticos, mas dispositivos estratégicos de persuasão. A didacografia de Comenius, termo proposto em sua Didática Magna (1657) para descrever um sistema educacional inclusivo, baseia-se fortemente em metáforas que sugerem semelhanças notáveis com a retórica da EdTech contemporânea, especialmente, em desenvolvimentos relacionados à IA. Ilustrando que as ideias e premissas envolvidas nos discursos atuais sobre EdTech podem remontar a ideias centenárias, o texto argumenta que, apesar de assumir expressões linguísticas variadas e contextualmente situadas, as metáforas subjacentes parecem ter perdurado desde o tempo de Comenius para apoiar o advento de um sistema educacional destinado a automatizar o ensino e, assim, prescindir de uma peça fundamental de seu esquema: o professor. Na conclusão, sugere-se que reconhecer a natureza contingente do ensino e da aprendizagem talvez implique em aceitar que aspectos-chave do que nos torna humanos podem sempre resistir à engenharia. Abstract Although automation is not a novelty, high hopes are currently pinned on increasingly ingenious devices built with Artificial Intelligence (AI). AI has become a key discussion point in the agendas of governments and multinational agencies, with particular interest in educational applications. This article explores parallels between ideas surrounding AI in education and conceptions proposed in the 17th century by Jan Amos Comenius, known as the father of modern education. Drawing upon illustrations from ongoing research that takes metaphor as its core analytical category, the piece assumes that metaphors are not mere stylistic elements, but strategic persuasive devices. Comenius’ didachography, a portmanteau coined in his 1657 Didactica Magna to describe an inclusive educational system, relies heavily on metaphors that suggest remarkable similarities with contemporary EdTech rhetoric, especially on AI related developments. Whilst exemplifying that ideas and premises entailed in current discourses on EdTech may hark back to centuries-old ideas, the paper argues that, despite taking on varying, contextually situated linguistic expressions, underlying metaphors appear to have endured from Comenius’ time to support the advent of an educational system poised to automate teaching and, thus, dispense with a key part of his scheme: the teacher. In closing, the piece suggests that we may need to acknowledge the contingent nature of teaching and learning, accepting that key aspects of what makes us human may always resist engineering.
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