No abstract

RESUMOEste trabalho analisou a capacidade antimicrobiana do óleo essencial (OE) da Pereskia aculeata, popularmente conhecida como 'Ora-pro-nobis', frente a microrganismos encontrados nos jalecos de profissionais de saúde de um hospital de Varginha em Minas Gerais. Tal abordagem justificou-se pela hipótese de que o OE da planta tem ação inibitória contra diferentes tipos de microrganismos. Este estudo teve como propósito identificar os microrganismos encontrados no equipamento de proteção individual (EPI) dos profissionais de saúde e testar a eficácia dele sobre estes. Isto se realizou através da coleta de amostras de jalecos dos profissionais de saúde, seguido pela análise por testes qualitativos de antibiograma, testando a capacidade inibitória do óleo essencial na concentração de 100%. A pesquisa evidenciou a capacidade bacteriostática do OE frente a cepas de Staphylococcus spp, Bacilus spp, filo Actinobactéria, como também a um Bacilo Gram negativo não fermentador. Apenas duas cepas de Staphylococcus spp não foram inibidas pelo OE. Portanto, isto indica que a Pereskia aculeata possui capacidade antimicrobiana frente a microrganismos hospitalares, sendo uma proposta promissora seu uso como um agente bacteriostático, principalmente por ser uma planta acessível, de rápido crescimento e fácil cultivo na região. Contudo, faz-se necessário a realização de novos testes para evidenciar quais compostos do OE possuem esta atividade antimicrobiana.

Microglia are glial cells centrally related to pathophysiology and neuroimmunological regulation of pain through microglia–neuron crosstalk mechanisms. In contrast, anti-inflammatory mechanisms guided by immunological effectors such as IL-10 trigger the secretion of analgesic substances, culminating in the differential expression of genes encoding endogenous opioid peptides, especially β-endorphin. Thus, when β-endorphin binds to the µ-opioid receptor, it generates neuronal hyperpolarization, inhibiting nociceptive stimuli. This review aimed to summarize the recent advances in understanding the mechanism by which IL-10/β-endorphin can reduce pain. For this, databases were searched for articles from their inception up until November 2022. Two independent reviewers extracted the data and assessed the methodological quality of the included studies, and seventeen studies were considered eligible for this review. Several studies have demonstrated the impact of IL-10/β-endorphin in reducing pain, where IL-10 can stimulate GLP-1R, GRP40, and α7nAChR receptors, as well as intracellular signaling pathways, such as STAT3, resulting in increased β-endorphin expression and secretion. In addition, molecules such as gabapentinoids, thalidomide, cynandione A, morroniside, lemairamin, and cinobufagin, as well as non-pharmacological treatments such as electroacupuncture, reduce pain through IL-10 mediated mechanisms, reflecting a microglia-dependent β-endorphin differential increase. This process represents a cornerstone in pain neuroimmunology knowledge, and the results obtained by different studies about the theme are presented in this review.

Análise da capacidade antimicrobiana da pereskia aculeata frente a microrganismos bacterianos: staphylococcus epidermidis e klebsiella pneumoniae Analysis of the antimicrobial capacity of pereskia aculeata in front of bacterial microrganisms: staphylococcus epidermidis and klebsiella pneumoniae