Objetivo: Analisar a representação imagética do corpo no buscador Google Imagens. Metodologia: De natureza exploratória-descritiva e abordagem quali-quantitativa, adotou-se a Análise Semiótica, fundamentada nos pressupostos teóricos de Bauer e Gaskell, respeitando os estágios metodológicos, sugeridos pelos autores: Escolha de imagens; Inventário denotativo; Análise dos níveis de significação. No primeiro estágio, foram coletadas as 100 primeiras imagens do Google Imagens, em um corte transversal, no dia 27 de dezembro de 2020, tendo como palavra-chave: corpo. Após aplicados os critérios de exclusão, foram selecionadas 42 imagens. Resultados: A diferença entre a incidência dos gêneros foi significativa, sendo o gênero masculino presente em 14,2% (n = 6) das imagens e o feminino em 85,8% (n = 36). De acordo com o perfil estético da amostra, foram identificadas duas imagens classificadas como fora do padrão estereotipado, enquanto as demais fotos (95,3%) faziam referência a corpos que se encaixam no padrão estereotipado, ou seja, que acompanham o modelo midiático de magreza. Ainda, buscando identificar a representação das imagens, evidencia-se o destaque dado a estética (n = 31), em detrimento de imagens relacionadas a saúde (n = 7). Considerações finais: A representação imagética da mídia virtual apresentada na amostra, evidencia o corpo desejado como aquele predominantemente feminino. Além da predominância de um gênero, este corpo apresenta características morfológicas específicas, sendo entre as mulheres relacionado a magreza e entre os homens a um corpo musculoso.
Objetivo: Esse estudo teve por objetivo avaliar e comparar os níveis de autoestima de praticantes masculinos e femininos de musculação. Metodologia: Adotou-se uma abordagem quantitativa, de delineamento transversal e de caráter descritivo e comparativo. Compuseram a amostra 120 praticantes de musculação, sendo 60 do sexo masculino e 60 do sexo feminino, com idade média de 25 anos em ambos os grupos. Para a coleta de dados recorreu-se a Escala de Autoestima de Rosenberg. Os dados foram tratados estatisticamente no software SPSS 20.0, de forma descritiva e inferencial. Resultados: As médias gerais obtidas foram de 2,57±0,61 e 2,57±0,78, para os grupos do sexo feminino e masculino, respectivamente. Os praticantes indicaram autoestima classificada como média. As comparações não indicaram diferença com significância estatística. Considerações finais: Os homens e mulheres praticantes de musculação investigados, com tempo de prática equivalentes, possuem autoestimas semelhantes. Dessarte, é possível supor que a prática regular de exercício físico, nesse caso a musculação, pode contribuir para elevar os níveis de autoestima do indivíduo.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.