Este artigo traz um estudo acerca da mensuração dos riscos advindos dos radares LPI (Low Probability of Intercept) frente a sensores passivos aeroembarcados de Guerra Eletrônica. Atualmente, tais radares representam o “estado da arte” do combate eletromagnético e ensejam cada vez mais atenção por parte das equipagens oponentes. Estes equipamentos utilizam comumente técnicas de modulação intrapulso, as quais conseguem tornar suas transmissões deveras furtivas, com alcance e resolução radares bastante otimizados. O contraponto feito a sensores passivos justifica-se pelo fato de que a priori tais equipamentos possuem uma vantagem de detecção em distância se comparados ao radar em geral e por isso são bastante difundidos como plataformas stand-off. A análise teórica do artigo repousa sobre os conceitos de modulação intrapulso do tipo LFM (Linear Frequency Modulation) e das equações radar/sensor passivo. Conduziram-se também simulações direcionadas aos aspectos de perda de detecção em distância levando-se em conta alguns cenários de variação de parâmetros do radar e do sensor passivo. O resultado da análise permitiu confirmar o quão um radar LPI pode ser um equipamento de extremo valor em um teatro de operações e o quanto as Forças Armadas brasileiras devem estar atentas ao advento de tais dispositivos.
Esse trabalho apresenta um estudo do comportamento da incursão de uma aeronave A-1 AMX, na configuração de reconhecimento aéreo, em um ambiente cujas ameaças são radares de rastreio na Banda L (1 à 2 GHz), estudando o efeito da RCS dinâmica quando iluminado por esse radar, utilizando trajetórias previamente definidas no intuito de conhecer e buscar uma melhor condição situacional de furtividade nesse ambiente, mesmo sabendo que a aeronave empregada não foi projetada para possuir características stealth, baseado na busca das trajetórias que permitam uma menor probabilidade de detecção.
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