Objetivo: estimar a prevalência de pessoas com deficiência (PCD) trabalhando como docentes no ensino superior do Brasil, em 2018, descrevendo os tipos de deficiência e as áreas de atuação docente. Métodos: Os dados do ensino superior do Brasil foram fornecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Resultados: A prevalência de docente PCD no ensino superior foi de 0,5% (1731/356.272). Os tipos de deficiência foram: física (48,44%), baixa visão (19,34%), auditiva (17,98%), surdez (9,24%), cegueira (3,97%), múltipla (0,74%), surdocegueira (0,23%) e intelectual (0,06%). A proporção de PCD foi menor na gestão (p=0,026), na pós-graduação presencial (p0,001) e na pesquisa (p0,001), nas instituições públicas. Nas instituições privadas, a frequência foi maior na gestão (p0,001) e menor na graduação presencial (p=0,026). Conclusão: A prevalência de PCD trabalhando como docente do ensino superior foi baixa; a deficiência física foi a mais frequente; e, houve distribuição diferenciada segundo áreas de atuação.