Ao professor Jose Guilherme Cantor Magnani, responsável pelo meu rito de passagem para antropologia. A orientação na graduação e a sua convivência me fizeram ter poucas dúvidas de que era antropologia o que gostaria de fazer. A Deisy Ventura e todos colegas do projeto de Extensão Popular Educar Para o Mundo. Durante o mestrado, fui me dando conta do quanto a frase "Para quem acha que mundo começa ali na esquina" ainda reverbera em mim.
Apresento neste artigo uma interpretação da prática do cover do pop sul coreano (K-pop) para delinear possíveis consequências para a teoria da mimesis, quando discutida junto às práticas musicais mediadas por dispositivos eletrônicos como celulares, tablets e computadores, que cumprem a função de máquinas miméticas. A partir de um estudo etnográfico realizado entre 2013 e 2015 junto aos praticantes do cover de K-pop em São Paulo, busco mostrar como os fãs desse gênero musical compreendem a reprodução feita por eles mesmos das performances dos artistas sul coreanos em palcos paulistanos. A prática do cover de K-pop, nesse sentido, mais do que uma imitação, surge como uma ação que assumindo o lugar do artista sul coreano, (re)produz nos palcos paulistanos os efeitos de performance presentes nos videoclipes. Se as máquinas miméticas colocam o fã em contato com o ídolo sul coreano, o cover tenta “passar um pouco do que o idol passa” quando assume o lugar de performer nos palcos paulistanos, tornando-se um corpo mimético em performance. O argumento aqui é de que ao se tornar um corpo mimético, os covers de K-pop entreveem o ponto de vista do próprio artefato artístico na relação com seu público.
O presente artigo tem como finalidade buscar reduzir, mediante a análise de contingências realizada por meio do software ANAREDE, a probabilidade das concessionáarias pagarem valores elevados em encargos devido a parcelas de ineficiência, visando, assim, melhorar a contratação do Montante de Uso do Sistema de Transmissão (MUST). O processo se desenvolveu a partir da verificação do comportamento e impactos do fluxo de potência na região de Pato Branco no Paraná. Por fim, com a análise dos resultados obtidos, tornou-se possível a sugestão de intervalos para a contratação do montante, permitindo que essa fosse feita de modo a evitar as multas pagas por contratação errôneas.
Resenha do livro "Gestionar, mezclar, habitar: claves en los emprendimientos musicales contemporáneos" de Guadalupe Gallo e Pablo Semán. O texto apresenta sintéticamente as principais proposições da obra, que consta de três etnografías realizadas na área metropolitana de Buenos Aires em diferentes universos musicais. Apresentando o argumento central do livro de que com as novas tecnologias de produção e circulação surge uma nova maneira de produzir e viver a música, a resenha trata de delinear as proposições teóricas que resultam da pesquisa realizada coletivamente. Sintetizados nos três verbos "gestionar", "mezclar" e "habitar", os autores propõe uma nova maneira de entender as produções musicais mais recentes encontradas na grande urbe a partir do método etnográfico.
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