Objetivo: Conhecer o número de casos e taxa de detecção de sífilis em gestantes e de sífilis congênita no Brasil, bem como o perfil dessas gestantes e o momento do diagnóstico. Métodos: Estudo ecológico, com dados referentes à sífilis em gestantes e sífilis congênita no Brasil no período de 2011 a 2020, obtidos na plataforma online de indicadores de Sífilis do Ministério da Saúde. Resultados: Foi observado um aumento gradativo da incidência de sífilis materna e consequentemente de sífilis congênita. Foram registrados 385.412 casos de sífilis em gestantes e 190.034 casos de sífilis congênita no período em estudo. A taxa de detecção de sífilis para cada 1.000 nascidos vivos foi de 4,7 em 2011 e 20,6 em 2020 em gestantes e de 3,3 em 2011 e 7,7 em 2020 em menores de um ano. A sífilis em gestantes foi mais prevalente em mulheres jovens, pardas e de baixa escolaridade. Houve um aumento gradativo no decorrer dos anos do estudo do diagnóstico materno de sífilis no pré-natal nas fases latentes e no 1º trimestre. Conclusão: O Brasil ainda apresenta índices preocupantes em relação à sífilis na gestação e à sífilis congênita, podendo ser consideradas como doenças reemergentes.
A violência imposta à mulher acontece frequentemente no meio intrafamiliar e as principais formas praticadas são a violência física, violência psicológica, violência sexual, violência patrimonial e violência moral. Assim, frente a escassa abordagem desta temática em cursos de graduação, o profissional de saúde, com destaque para o médico, enfrenta dificuldades para atuar em situações de violência. Desse modo, o objetivo desse trabalho é discutir a importância da comunicação no setor saúde para o acolhimento de mulheres vítimas de violência no Brasil. Os resultados mostraram que o perfil epidemiológico da violência cometida contra mulheres no período que vai de 2009 a 2021, o Estado do Pará notificou ao SINAN um total de 55. 490 casos de violência doméstica, sexual e/ou outras violências contra mulheres. Em média, foram notificados aproximadamente 3.527 casos por ano, sendo 2020 e 2009 os anos que apresentaram, respectivamente, a maior e a menor contagem de casos: 8.640 e 212. A literatura acerca da violência contra a mulher no cenário brasileiro mostra que este é um problema multifacetado, onde existem falhas na notificação, aliado a falhas no sistema de segurança pública que são intensificadas por fatores sociais. Portanto, vale ressaltar a importância da ampliação das práticas de comunicação entre os profissionais de saúde para a realização do acolhimento eficiente das mulheres vítimas de violência doméstica, com o foco no atendimento integral e humanizado.
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