Abstract. Speech impaired people needs Inclusive Education (IE) and specific resources for developing their potencial and learning. In this context, this article presents the aBoard Plataform, a free and cloud-based set of softwares for Augmentative and Alternative Communication (AAC) that can be adapted for IE pedagogical activities (e.g., teaching letters, numbers and routines). This plataform is evaluated in comparison to other solutions according to specific functionalities for AAC aplications as well as their adherence to the Nielsen's Heuristics. aBoard stands out from other solutions and is configured as a suitable tool for public-inclusive education context.Resumo. Pessoas com deficiência na comunicação precisam de uma Educação Inclusiva (EI) e de recursos específicos para desenvolver o seu potencial e melhorar a sua aprendizagem. Neste contexto, este artigo apresenta a Plataforma aBoard, um conjunto de softwares gratuitos e em nuvem para Comunicação Aumentativa e/ou Alternativa (CAA) que pode ser adaptada para atividades pedagógicas da EI (e.g., ensino de letras, números e rotinas). Esta plataformaé avaliada em comparação com soluções similares no que tange a funcionalidades específicas para aplicações de CAA eà aderênciaàs heurísticas de Nielsen. O aBoard se destaca das demais soluções configurando-se como uma ferramenta adequada para o contexto do ensino público inclusivo.

IntroduçãoA política comercial dos EUA sofreu uma modificação importante sob a administração Bush. O país incorporou com assiduidade uma estratégia de proliferação de acordos de livre-comércio, deixando para trás a tradição quase exclusivamente multilateral do pós II Guerra. O acordo com Costa Rica, Guatemala, Nicarágua, Honduras, El Salvador e República Dominicana -o CAFTA-DR -é um deles. Apesar do pequeno impacto econômico para os EUA, esse foi o acordo comercial de mais difícil ratificação da história do país. Como entender esse episódio? Por que os EUA quase abortaram uma iniciativa que, considerando a assimetria de poder, parecia não ser tão desgastante? Sem menosprezar a capacidade negociadora dos interlocutores norte-americanos, argumentaremos que a principal resistência à iniciativa se encontrava dentro dos EUA.O objetivo desse artigo é analisar, com ênfase em fatores domésticos, a dificuldade de os EUA aderirem ao CAFTA-DR. Esse exercício, que se torna oportuno devido à aproximação do encerramento da administração Bush (2001Bush ( -2008, busca fornecer subsídios para reflexões sobre esse período em duas frentes: a política comercial norte-americana em sentido geral e as relações entre os EUA e a América Latina. Para tanto, na primeira seção, delineamos as linhas gerais da política comercial da administração Bush. Na segunda, inserimos o CAFTA-DR no contexto da primeira seção. Por fim, na terceira seção, analisamos o debate para a ratificação do acordo, destacando três fatores domésticos principais: a relação de forças sociais, a polarização partidária e a potencialização de interesses protecionistas, particularmente o setor do açúcar. A política comercial na administração Bush

Este é um artigo publicado em acesso aberto e distribuído sob os termos da Licença de Atribuição Creative Commons, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que o autor e a fonte originais sejam creditados.

No início do século XXI, a diplomacia brasileira se tornou uma das principais vozes nos debates internacionais sobre desenvolvimento social da agricultura familiar e sobre o combate à fome. Desde 2016, porém, a coalizão que assumiu o governo vem revertendo os fundamentos daquele projeto em prol de uma inserção subalterna do Brasil nas Relações Internacionais, como mera potência do agronegócio. Este artigo analisa os reflexos do agrogolpe promovido por Michel Temer e seus associados no âmbito da política externa. Conclui-se que a agenda agroalimentar construída nos governos anteriores foi severamente esvaziada e que atores vinculados à agricultura familiar foram alijados do processo de formulação de política externa. Este retrocesso evidencia a supressão do projeto de inserção do Brasil como potência emergente agroalimentar no centro das Relações Internacionais.

It is argued that the maintenance of protectionist agricultural policies in developed countries may occur because of strategic interests. Two interests would be 1) guaranteeing some self-sufficiency and 2) supporting industrial, technological and commercial enterprises dependent on agricultural production. Having a strong agribusiness sector guarantees some security against potential instability in international production and distribution of food and generates relevant economic and technological resources. Argumenta-se que a manutenção das políticas agrícolas protecionistas em países desenvolvidos possa ocorrer por causa de interesses estratégicos. Dois interesses seriam 1) garantir alguma autossuficiência e 2) apoiar empreendimentos industriais, tecnológicos e comerciais dependentes da produção agrícola. Ter um forte setor de agronegócio confere alguma segurança contra a potencial instabilidade da produção e distribuição internacionais de alimentos e gera recursos econômicos e tecnológicos relevantes.